RELIGIÃO

“Praticar o bem”

Deus vem ao nosso encontro para dizer-nos que as vezes queremos desanimar. Nunca vai nos condenar por esta causa, entretanto, ensina-nos o caminho da Fé!

Por Mons. José Geraldo Segantin | 25/09/2021 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

Deus vem ao nosso encontro para dizer-nos que as vezes queremos desanimar.  Nunca vai nos condenar por esta causa, entretanto, ensina-nos o caminho da Fé!

Primeira Leitura: Números 11.

Moisés havia-se dedicado totalmente ao serviço do seu povo, mas nos últimos anos da sua vida foi dominado por profundo desânimo.

O Senhor então respondeu a Moisés: “Escolhe 70 homens que estejam em condições de colaborar contigo: sobre eles farei descer o mesmo espírito que se encontrava em ti”.

Ora, havia dois anciãos do povo, Eldad e Medad, que, embora não tivessem participado da cerimônia, também receberam o espírito e se tornaram profetas, exatamente como os outros 70.

O Espírito, diz a leitura, não pode ficar encerrado dentro das fronteiras de nenhuma instituição. Deus está completamente livre para sair de todos os esquemas  e pode fazer surgir o bem de qualquer parte.

Segunda Leitura: Tiago 5.

A Bíblia, desde o tempo dos profetas, nunca usou palavras adocicadas em relação aos ricos, entretanto em nenhum outro livro encontra-se uma condenação tão violenta como a que consta na leitura de hoje.

Por que tamanha indignação? Os bens materiais não são uma coisa ruim. Tiago não está enfurecido contra a riqueza, não quer que seja destruída; ele condena aqueles que não a dividem com os irmãos, aqueles que acumulam nos seus armazéns e a usam só para si mesmos, para satisfazer suas veleidades.

Evangelho: Marcos 9.

Não é sempre fácil distinguir entre amigos e inimigos.

Como podemos distinguir quem está conosco e quem contra nós?

Certo dia João relata ao Mestre: anda por aí um perigoso rival que cura as pessoas usando o teu nome: nós lho proibimos porque não é dos nossos, não nos acompanha, não está autorizado por nós.

Notemos atentamente as suas palavras: “ele não nos segue”.

Não está escrito que não segue Jesus, mas que não segue a eles, os discípulos.

O orgulho, a presunção fizeram explodir nos Apóstolos o exclusivismo arrogante e sectário, a convicção de que são os exclusivos e indiscutíveis donos do bem, o ponto de referência obrigatório para quem queira usar o nome de Jesus.

Infelizmente entre os discípulos de Cristo isso acontece. Há cristãos que fingem não enxergar, que procuram ignorar, esconder, minimizar o bem praticado por alguém que não pertence à Igreja, por alguém que não tem fé. Não conseguem alegrar-se com os gestos de amor manifestados em benefícios dos outros.

 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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