RELIGIÃO

Jesus: palavra de vida

Hoje, dia dos pais, começa a Semana Nacional da Família. Viver em família é uma vocação.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 07/08/2021 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

Hoje, dia dos pais, começa a Semana Nacional da Família. Viver em família é uma vocação.

Deus continua sempre nos falando. Vejamos seus ensinamentos.

Primeira leitura: 1º Livro dos Reis 19.
Estamos em Israel no tempo do rei Acab. Há prosperidade no comércio, constroem-se cidades e palácios, mas o bem-estar é acompanhado por injustiças sociais, pela exploração dos pobres, pela corrupção religiosa e imoral. A rainha Jezabel exige que os seus súditos abandonem o culto de Javé e adorem Baal, o deus do furacão, o deus que comanda o ciclo das chuvas e dá fecundidade aos campos e aos animais.

Mas, de repente, eis que entra em cena um homem destemido que tem a ousadia de opor-se abertamente aos seus projetos.

É Elias, o profeta que veio de Tesbi, uma cidade da parte oriental do rio Jordão. As suas palavras são como um azorrague, as suas denúncias queimam como fogo, faz ameaças, opera milagres, invoca castigos do céu, faz com que durante três anos não caia chuva sobre a terra, mas a certo ponto não agüenta mais e se entrega.

Deus não abandona o seu profeta.

A experiência de Elias é semelhante à nossa. Os 40 dias da sua viagem representam a nossa vida. Nós também passamos pela experiência da caminhada no deserto: sentimos a fome (de pão, mas também de justiça), a sede (de água, mas também de amor, de compreensão de carinho).

Segunda leitura: Efésios 4.
Antigamente os escravos recebiam na pele uma marca com ferro em brasa, indelével como se faz com o gado. Tinha como objetivo marcar todos os que pertenciam para sempre a um determinado senhor.

Paulo se serve dessa figura para explicar qual é a condição do cristão. No batismo diz ele este recebe na própria carne um selo, não gravado a fogo, mas impresso pelo Espírito Santo; portanto, pertence definitivamente a Deus.

Evangelho: João 6
O evangelho do domingo passado terminava com as palavras de Jesus que apresentava a si mesmo como “o pão descido do céu”.

O trecho de hoje começa com a reação dos judeus diante dessa sua pretensão: “Murmuravam e perguntavam; porventura não é ele Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe conhecemos? Como, pois, diz ele: desci do céu?

Murmurar não quer dizer: levantar alguma crítica, mas significa contestar, opor-se, recusar da maneira mais decidida.

Ao longo dos séculos os homens sempre manifestaram um desejo ardente de “ver a face de Deus”.

A descoberta de Jesus pão do céu é um dom gratuito de Deus.

A todos Deus concede a possibilidade de conhecê-lo: “Todos serão ensinados por Deus”, garante Jesus. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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