É essa também a experiência, de cada cristão. Depois da alegria inicial por causa da conversão e da decisão de seguir a lógica do evangelho, logo bate a saudade da forma de vida antiga.

É natural que na vida do cristão também haja períodos de desânimo. Deus não fica irritado por causa das nossas fraquezas, não fica indignado por causa das nossas mazelas. Não só nos castiga por causa das nossas hesitações, mas se aproxima ainda mais de nós e, como fez com Israel, nos mostra novas provas do seu amor, novos  sinais da sua presença.

Segunda Leitura: Efésios 4.

Continua a leitura da segunda parte da Carta aos Efésios e, portanto, também a passagem deste dia contém conselhos práticos.

Os cristãos, ensina Paulo, continuam sempre sujeitos à tentação de voltar aos costumes pagãos, aos quais renunciaram pelo batismo. Ao contrário, eles devem sempre se lembrar que se tornaram uma nova criatura.

O homem novo, ao contrário, representa a criatura nascida da água do batismo e completamente transformada no seu comportamento moral.

 Evangelho: João 6.

Depois da multiplicação dos pães, a multidão quer proclamar Jesus como rei.

Para Jesus, porém, é a mais candente das derrotas: não conseguiu que entendessem “o sinal”. O seu gesto foi mal interpretado .

O que fazer para não alimentar dentro de nós expectativas errôneas?

 A resposta nos é dada na segunda parte do evangelho de hoje. Esta é a obra de Deus: acreditar naquele que ele mandou. Não se pede outra coisa.

 E o que quer dizer acreditar.

A fé em Cristo não se reduz a raciocínios.  Pressupõe a escolha de unir a própria vida com a dele na doação de si aos irmãos.

Jesus exige uma confiança sem condições.

Jesus esclarece: “Eu sou o pão da vida: quem vem a mim não terá mais fome, quem crê em mim não terá mais sede”.

O único pão que sacia a sua necessidade de felicidade e de paz é a palavra de Cristo. O seu evangelho e não maná do deserto é o pão descido do céu.