ARTIGO

A tempestade acalmada

Neste domingo aprendemos que nas maiores tempestades da vida, Deus está conosco.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 20/06/2021 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

Neste domingo aprendemos que nas maiores tempestades da vida, Deus está conosco.

Primeira Leitura: Jó 38
No livro de Jó encontramos dois memoráveis e sublimes capítulos nos quais Deus descreve a sua criação.

Neles ele conta, e é o trecho do qual faz parte a nossa leitura, como ele venceu o mar; colocou-o no seu lugar, fixou seus limites, fechou as portas de modo que não pudesse mais sair para provocar desordem, privou-se de toda a sua força negativa, imobilizou-o, cobrindo-o de nuvens como se fossem uma roupagem, envolveu-o como se fosse uma criança, com faixas de névoas espessas, e em seguida lhe ordenou: “chegarás até aqui e não irás mais longe. Aqui se deterá o orgulho das tuas onda.

Transmite uma ideia perfeita do total e absoluto domínio de Deus sobre tudo aquilo que possa ameaçar a ordem da criação e a vida dos homens.

Parece que as ondas impetuosas do mar estão novamente invadindo a terra e que o caos que existia antes da criação está de volta.

Diante dessa realidade nós também, como Jó, sentimos a necessidade de dirigir nossas queixas a Deus e de pedir-lhe explicação sobre o modo como ele governa o mundo.

Ele não responde às nossas perguntas. Em vez de explicar e justificar o seu modo de agir, ele simplesmente nos pede uma confiança plena no seu amor.

Segunda Leitura: II Cor 5
A ideia central dessa passagem é que Cristo foi capaz de morrer por todos. O seu gesto, ensina Paulo, deve impelir a todos para segui-lo pelo mesmo caminho da generosidade total em favor dos irmãos.

Evangelho: Marcos 4
Alguns dos milagres narrados nos evangelhos provocam em nossa mente alguma perplexidade.

É noite, Jesus e os discípulos estão cansados, estaria na hora de ir para casa em Cafarnaum.

Por fim, os discípulos apelam para que Jesus os salve, portanto, estão mostrando que acreditam nele.

Nós também temos, às vezes, a sensação de estar sendo tragados pelos acontecimentos e pelas dificuldades.

Nessas horas nos perguntamos: Onde está Deus?

Parece, em verdade, que esteja dormindo. Sentimos que está longe ou mesmo completamente ausente. O seu silêncio nos desconcerta e nos incute medo.

O que fazer então? O evangelho de hoje nos ensina que acima de tudo não devemos nos surpreender com essas coisas. Fazem parte da vida e cedo ou tarde todos passam por alguma experiência dramática. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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