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Santíssima Trindade
É o Deus-Amor. Aprendamos com a Palavra de Deus o que devemos fazer para crescer nesta comunhão.
Por Mons. José Geraldo Segantin | 30/05/2021 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN
Deus é Pai, é Filho e é Espírito Santo: um só Deus que se revela ao mundo como Criador, Redentor e Santificador. É o Deus-Amor. Aprendamos com a Palavra de Deus o que devemos fazer para crescer nesta comunhão.
Primeira Leitura: Deuteronômio 4.
A primeira leitura é extraída do Livro do Deuteronômio. Trata-se de uma passagem escrita para consolar e conduzir à reflexão os israelitas, quando escravos na Babilônia, e para nutri-lo na esperança da sua libertação.
A imagem de Deus que se extrai da Bíblia não é a de um deus distante como eram e como são ainda hoje os deuses dos pagãos, mas sim de um Deus que acompanha de perto os acontecimentos da vida do seu povo, que se preocupa com seus problemas e intervém em seu favor.
Esta revelação de Deus, amigo e protetor do homem, é motivo de alegria, de paz e de serenidade para aqueles que acreditam nele.
Segunda Leitura: Romanos 8.
Paulo nos revela, com palavras enternecedoras, qual é a nossa realidade depois do batismo. Já não somos simples criaturas, não somos escravos a serviço de um senhor na esperança de receber uma recompensa ou o temor de um castigo. Somos filhos que recebemos a sua própria vida. O Espírito que nos foi comunicado nos conduz a elevar para Deus um grito, cheios de confiança e de alegria: “Pai querido!”
Evangelho: Mateus 28.
Esse trecho foi escolhido para a festa de hoje porque contém a fórmula com a qual nas comunidades primitivas eram batizados todos os cristãos: eram imersos por três vezes na água no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A cena se desenrola numa montanha da Galiléia. Aos 11 apóstolos o Ressuscitado se apresenta dizendo que lhe foi dado todo o poder no céu e na terra.
Em que consiste este seu “domínio” universal?
A sua “autoridade” não é uma tirania, mas um serviço e consiste no poder de salvar, de conduzir a Deus todos os homens.
O evangelho continua afirmando que ele não guarda para si este “poder” que o Pai lhe concedeu, mas o comunica aos seus discípulos. Eles são o elo de continuidade da sua presença no mundo é dele receberam a incumbência de completar a sua obra, fazendo chegar a todos a sua salvação.
A atividade dos Apóstolos consiste em introduzir todos os homens na família de Deus. É por essa razão que eles são investidos por Cristo do mesmo “poder” e são enviados para o mundo inteiro. A “família” de Deus, a Trindade, sempre está aberta para acolher novos filhos. O Pai quer que o seu amor conquiste todas as criaturas.
Nós também, como os Apóstolos, recebemos a missão de levar a salvação a todos os homens.
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