ARTIGO

Envio-lhes o Espírito Santo

Hoje celebramos o dom do Espírito Santo e a abertura da Igreja a todos os povos e nações. Concluímos o tempo pascal e somos convidados a acolher o dom total do Espírito Santo na nossa comunidade.

Por Mons. José Geraldo Segantin | 23/05/2021 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

Ao longo de sete semanas celebramos o tempo Pascal, onde recordamos a ressurreição do Senhor.

Hoje celebramos o dom do Espírito Santo e a abertura da Igreja a todos os povos e nações. Concluímos o tempo pascal e somos convidados a acolher o dom total do Espírito Santo na nossa comunidade. É o Espírito Santo que dá vida, transforma e une a comunidade, nos faz pessoas novas para o serviço da Igreja, nos ajuda a superar nossos medos e incertezas.

Priimeira leitura: AT 2,1-11

Por vezes, as dificuldades da missão de fazer vencer a justiça e a caridade no mundo podem-nos encher de medo. Se fôssemos contar apenas com nossas pobres forças, teríamos motivos para sermos pessimistas. Mas agora a todos nós foi enviado o Espírito Santo e sua força nos deve encher de alegria, de otimismo.

A presença do Espírito se caracterizou pelo dom das línguas. Evidentemente nós que recebemos o Espírito Santo desde nosso nascimento e, sobretudo em nosso batismo, também o temos em nós. Mas não se trata de saber várias línguas sem fazer curso, mas de ter sabedoria para falar com amor. O cristão deve se caracterizar pela alegria e pelo otimismo. Porque a verdadeira vida não é a que vivemos no passado, mas aquela que temos agora à nossa frente.

Segunda leitura: 1 Cor 12

Os dons que recebemos nos foram confiados por Deus não para proveito próprio, mas para benefício de todo o Corpo Místico de Cristo. São Paulo o confirma escrevendo: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com o Corpo (Místico) de Cristo que é a Igreja. 

Quando nos comprometemos a agir dessa maneira, somos felizes, porque fazemos os outros felizes. Quando, ao contrário, fechamos os dons só para nós mesmos de maneira egoísta, tornamo-nos tristonhos e deprimidos. É que se perde o sentido da vida. Fomos batizados para sermos salvos, mas só nos salvaremos servindo aos irmãos.

Evangelho: Jo 20

Começa, dessa forma, a missão de evangelizar a todos os povos, sem distinção, pois, todos são “filhos e filhas” amados por Deus.

Jesus foi para junto do Pai, mas não nos abandonou à própria sorte.

Inaugurou um novo tipo de presença, mais eficiente do que quando estava na Palestina. Lá, ele estava circunscrito ao espaço que fisicamente ocupava, como homem que também era. Ao passo que agora pode estar em toda a parte e, principalmente, dentro de nós. Envia-nos em missão, da mesma maneira como ele foi enviado pelo Pai. Ora, esta missão se caracterizou em nos revelar a face misericordiosa do Pai. Ele ensinou que o Pai está pronto a nos perdoar tudo, contanto que nos arrependamos. Estas condições são necessárias para que Cristo nos perdoe através do ministério da Igreja. A Santíssima Trindade passa a habitar em nós e usufruímos então de sua paz.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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