ARTIGO

A videira e os ramos

Neste domingo a graça de Deus se mostra viva em nossa Igreja e em todos nós: somos muito queridos por Deus. Ele nos sustenta.

Por Mons. José Geraldo Segantin | 02/05/2021 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

Neste domingo a graça de Deus se mostra viva em nossa Igreja e em todos nós: somos muito queridos por Deus. Ele nos sustenta.

Vejamos o que o Senhor tem para nos falar através da sua Palavra.

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 9.

Três anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo decide empreender uma viagem a Jerusalém. Quer encontrar-se com Pedro e, conhecer aquela comunidade que anteriormente havia perseguido cruelmente. Todos sabem que ele mudou completamente a sua vida, entretanto, em relação a ele ainda existe muita desconfiança e antes de acolhê-lo é bom verificar com cuidado a firmeza da sua decisão.

O comportamento desse apóstolo nos deve servir como exemplo.

Essa situação não deve nos causar espanto: a Igreja é composta por homens que têm muito boas qualidades, mas também defeitos. Não obstante tudo, nunca podemos, por motivo algum, renunciar à unidade.

Para seguir a Cristo todos nós somos chamados a abandonar certos hábitos, certas práticas “pagãs” e a nossa escolha nem sempre é julgada de maneira favorável pelos amigos, pelos colegas e até pelos nossos familiares.

Segunda Leitura: 1º Carta de João 3.

Em alguns momentos da nossa vida, em nosso íntimo,pode surgir a dúvida: sinto-me unido a Cristo, ou não? Sou um ramo, cheio de seiva ou então já estou seco e separado do tronco? Existe dentro de mim a vida divina?

Na leitura deste dia nos é dado um sinal inequívoco para verificar a presença ou não do Espírito em nos: as obras do amor.

O sinal, portanto, de que em nós está presente o Espírito de Cristo, não são as palavras vãs, mas as obras concretas em benefício do ser humano.

Evangelho: João 15.

O trecho do evangelho nos fala da Videira e dos Ramos.

Jesus é o tronco e seus discípulos são os ramos. Em nossos dias ele continua produzindo frutos que agradam ao Pai, por meio dos cristãos das nossas comunidades.

A videira é uma planta que precisa de muitos cuidados. Todos os anos ela deve ser podada, todos os ramos devem ser diminuídos de tamanho para que a linfa se concentre em poucos ramos, fortes e vivos.

O tronco da videira é de excelente qualidade e além do mais há muitos rebentos que produzem uvas muito saborosas.

Deus se comporta como vinhateiro: poda continuamente a sua Igreja. As tesouras que usa são... a Palavra de Deus.

 A videira não produz uvas para si mesma, mas para os outros.

O cristão não produz obras de amor para ter depois uma “recompensa”: ele é como o Pai do céu: ama sem esperar nada em troca. A recompensa para o discípulo unido a Cristo é a sua alegria ao verificar que o amor de Deus se manifesta através dele. Nada mais e também nada menos: esta é a mesma felicidade de Deus que, quando em nós tiver atingido a sua plenitude.. será então o paraíso.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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