A nova vida

A última parte do Evangelho contém a grande mensagem que está presente nas três leituras deste dia: no nome de Cristo serão anunciadas a todos os povos a conversão e a remissão dos pecados.

Por Mons. José Geraldo Segantin | 18/04/2021 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

 A palavra de Deus desse domingo nos faz entender que quando terminar a nossa vida na terra, não voltaremos aqui uma segunda vez. Morremos e nascemos para a vida “em Deus”.

            Primeira Leitura: At 3.

            Depois de ter curado um coxo que pedia esmola na porta do Templo chamada Formosa, Pedro pronuncia um discurso do qual é extraída a leitura de hoje.

            Pedro continua afirmando que o que aconteceu é resultado da fé em Cristo e portanto é um sinal evidente que Cristo está vivo.

            Nos seus discursos Pedro repete continuamente, como se fosse um refrão: “Nós somos testemunhas!” Ele e os outros apóstolos sentem-se testemunhas da ressurreição porque as obras que realizam provam, de forma inquestionável, que Cristo está vivo.

            O amor de Deus sempre consegue vencer, sempre consegue produzir bons resultados até das piores coisas que os homens praticam.

            Segunda Leitura: I João 2.

            Nas comunidades às quais João escreve a carta há alguns que se julgam iluminados e sábios e afirmam que não precisam da redenção de Cristo, porque já não é mais possível cometer pecados. Estes, afirma o Apóstolo, são mentirosos, enganam a si mesmos e eles não têm dentro de si a verdade. O cristão deve reconhecer a própria fragilidade, deve saber que, mesmo depois de ter sido perdoado, continua fraco e sujeito ao pecado.

      Evangelho: Lucas 24.

            Qualquer trecho do evangelho é um presente de Deus: contém sua mensagem de alegria, de esperança, de paz, de salvação.

            Tentemos entender então o que significam o espanto, o medo, as dúvidas e o fato de comer na presença dos discípulos.

            Comecemos pelo espanto e pelo medo.

            No trecho deste domingo o espanto e o medo outra coisa não são senão imagens bíblicas: são utilizados estes termos para sinalizar a experiência sobrenatural pela qual passaram os discípulos.

            Vamos ao caso das dúvidas.

            O ressuscitado não é reconhecido com facilidade. Quem consegue vê-lo sempre tem dúvidas.

            Através dessas dúvidas os evangelistas querem fazer notar que os apóstolos não conseguiram, nem facilmente nem depressa, chegar a acreditar na ressurreição. Conquistaram a fé depois de um longo e laborioso caminho.

            O terceiro ponto: os discípulos podem tocá-lo e comer com ele.

            Os ressuscitados não retomam o corpo que têm neste mundo. Seria ridículo se o homem tivesse que morrer para voltar a esta mesma vida. Morre-se para nascer para outra espécie de vida, para entrar na vida de Deus.

            A última parte do Evangelho contém a grande mensagem que está presente nas três leituras deste dia: no nome de Cristo serão anunciadas a todos os povos a conversão e a remissão dos pecados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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