A coragem da fé

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 13/12/2020 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

A Palavra de Deus neste domingo nos mostra como o povo de Deus se posicionou diante dos obstáculos. É a mesma atitude que devemos ter. 

Primeira Leitura: Is 61

A primeira leitura do domingo passado nos apresentava as palavras consoladoras de um profeta que, falando aos israelitas exilados na Babilônia, prometia um retorno imediato à terra dos seus pais. 

Transcorrem alguns anos e as instituições do profeta se revelam exatas. O grande rei, Ciro, conquista Babilônia e concede a todos os estrangeiros, que residem lá, autorização para voltar à própria pátria.

Eis, porém, uma desagradável surpresa: os que lá residem os recebem com apatia e até mesmo com uma certa hostilidade. 

A leitura deste dia nos relata o trecho no qual este se apresenta aos pobres israelitas, desanimados e alquebrados e lhes anunciam a sua missão. Vim, diz ele, para transmitir coragem e esperança em quem está desiludido, em quem tem o coração abatido; o Senhor me ungiu para dar uma Boa Notícia para todos os que sofrem; anuncio a liberdade para os escravos e proclamo um ano de graça do Senhor. 

Segunda Leitura: I Ts 5.

Este trecho constitui a última parte da Carta aos Cristãos de Tessalônica. Contém algumas exortações preciosas sobre a vida comunitária. A primeira: “Vivei sempre contentes”. A alegria é um dos sinais característicos da presença do Espírito de Deus no coração de um homem. 

O que significa ser alegre?            

O trecho deste dia no ensina onde nasce a verdadeira alegria. 

Da oração, antes de tudo: “rezai sem cessar, dai graças”.

Evangelho: Jo 1

O trecho nos apresenta a figura do Batista.

A missão do precursor também e, portanto, a de anunciar a alegria e de preparar o povo para acolhê-la. Na primeira parte o Batista é apresentando como aquele que “deve dar testemunho da luz”.

A vinda de Jesus ao mundo é como a da chegada da luz. De si mesmo ele disse: “ Eu vim como luz do mundo”.

Na segunda parte do trecho fala-se de um grupo de sacerdote e levitas que se apresentam ao Batista e lhe perguntam quem é ele. 

Ele se define: uma Voz, nada mais. O que é a voz?

É um conjunto de sons que servem para transmitir uma mensagem. E o que acontece depois com a voz? Nada. Desaparece.

Fica somente a mensagem que transmitiu. Eis o que é o Batista: uma voz que dá testemunho da vinda da luz ao mundo e depois cumprida a sua missão, desaparece, temendo que as pessoas se interessem por ele.  

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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