Jesus está chegando

Por José Geraldo Segantin | 06/12/2020 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

Irmãos e irmãs estamos vivendo o segundo domingo do tempo litúrgico do Advento, tempo de espera e preparação para a chegada do Menino Jesus no Natal.

A Palavra de Deus nos faz um grande convite, através da figura de João Batista; para receber Jesus é preciso se converter.

Nós nos convertemos quando fazemos uma revisão na nossa vida e mudamos o que é preciso. Meditemos.                                                                                                                                                                                                                             

Primeira leitura: Is 40.

Ao comentar a primeira leitura do domingo passado, falamos da grande desdita que havia atingido o povo de Israel no ano de 587 a.C. A cidade de Jerusalém tinha sido destruída pelo exercito do rei Nabucodonosor e os israelitas tinha sido conduzidos como escravos para Babilônia. 

Depois de aproximadamente quarenta anos, surge entre eles um profeta. É um homem iluminado, um poeta extremamente sensível, um teólogo genial. Acompanha com atenção os acontecimentos políticos do seu tempo e logo percebe que o reino da Babilonia está desmoronando, ao mesmo tempo que se fortalece vertiginosamente o poder de Ciro, o sábio rei da Pérsia.

O profeta pensa ter chegado o momento de despertar nos exilados a esperança de que a escravidão esteja chegando ao fim e que o retorno à terra dos próprios pais é iminente. 

Segunda Leitura: 2Pd 3.

O autor da carta se dirige aos cristãos das suas comunidades e os conclama não só a não desanimar diante das zombarias dos inimigos, mas também a reconsiderar a própria maneira de interpretar a fé; eles devem abandonar algumas ideias retrógradas, que são exclusivamente fruto da imaginação e da fantasia e que não tem qualquer fundamento no evangelho. 

É inútil tentar fazer cálculos para prever o momento da vinda do Senhor.

Evangelho Marcos 1. 

Em toda região da Judéia o povo alimentava grandes esperanças no Messias que devia chegar. Ele dizia-se transformará a situação social: tirará os ricos dos seus tronos, destruirá os malvados, e tornará felizes os pobres; acabará com o mundo antigo e dará início a um mundo e a uma humanidade completamente nova. 

O Batista, então, começa sua pregação ao longo do rio Jordão, conclama todos para a conversão, fala de um batismo para a conversão dos pecados, exige que se constitua uma comunidade de pessoas dispostas a mudar de vida. 

Enquanto não renunciarmos aos nossos pecados, como exigia o Batista, não poderemos esperar pela vinda do Salvador e pelo surgimento de uma sociedade e de um mundo novo. 

O modo como João se vestia era, antes de mais nada, esquisito. “Vestia uma pele de camelo e tinha os rins cingidos com um cinto de couro”.

O que o evangelista quer dizer, portanto, é que João era o grande profeta que o povo estava esperando que devia preparar o caminho para o Messias. 

João não se alimentava com os produtos dos campos cultivados. Alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestres. Este detalhe também é significativo: a escolha de alimentar-se de daquilo que cresce no deserto indica a recusa àquilo que a sociedade corrupta oferece e que o Batista condena. Ela é corrompida e está prestes a desmoronar.  

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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