O Senhor vem

Por José Geraldo Segantin | 08/11/2020 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

 Vivendo as últimas semanas do ano litúrgico, a Palavra de Deus nos alerta sobre o valor da “vigilância”. Sempre devemos aguardar a vinda do Senhor.

            Primeira Leitura: Sabedoria 6.

            Mais do que riqueza, mais do que a beleza e a força física, os israelitas, como todos os povos da antiguidade, apreciavam a “sabedoria”.

            O mais famoso dos sábios foi Salomão. A sua sabedoria foi maior do que a de todos os orientais e de toda a terra do Egito.

            Quando a Bíblia nos fala da “sabedoria” quer indicar sobretudo a arte de viver bem. Ainda que destituído de conhecimento científicos, um homem que é prudente, que sabe controlar os próprios instintos, que age com ponderação, que tem lealdade no falar e no agir, que é humilde e modesto, é considerado sábio.

            De onde procede para o homem a sabedoria da vida? De Deus.

            Será verdade que aquele que se deixa encontrar pela sabedoria de Deus, quem a aceita como guia experimentará uma paz imensa? O Evangelho de hoje nos responderá.

            Segunda leitura: Iª Tessalonicenses 4.

            Em todas as comunidades cristãs estava muito difundida a convicção de que sem muita demora Jesus teria voltado para levar consigo os discípulos para introduzi-los no Reino do Pai. Também Paulo concordava com esta ideia.

            Como surgira entre os cristãos esta febril expectativa da volta do Senhor?

            A nós também agrada pensar que a nossa geração será a última e que o mun+-+do acabará conosco, mas no tempo de Paulo não se pensava em outra coisa.

            Esta expectativa tinha tido origem principalmente nos ensinamentos dos rabinos do tempo de Jesus.

            Paulo lembra aos tessalonicenses que, diante da morte, os pagãos e os cristãos se encontram em posições completamente diferentes. Os primeiros são os que não têm esperança.

            Os cristãos ao contrário, acreditam na vida eterna.

            A segunda verdade à qual Paulo se reporta é a ressurreição de Cristo. Jesus venceu a morte, entrou na vida de Deus, e conduzirá com ele todos aqueles que, pelo Batismo, estiveram unidos a ele.

            Evangelho: Mateus 25.

             As parábolas de Mateus – terminam frequentemente de forma dramática, com ameaças e castigos.

            Há um assunto preferido por este evangelista que encontra também na parábola de hoje: na comunidade cristã convivem o bem e o mal.

            O último versículo (v.13) resume a mensagem que Mateus quer que os cristãos das suas comunidades assimilem. Pede-lhes a vigilância.

            O que significa hoje, para a Igreja, “vigiar”?

            Mas a Igreja vive na espera, procura descobrir qualquer sinal da sua presença, está atenta para reconhecer seu rosto e sua voz.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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