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Um banquete
Por José Geraldo Segantin | 11/10/2020 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN
As leituras da Palavra de Deus nos ajudam a sentir o que Ele quer nos oferecer: um banquete.
Sua presença alimenta a nossa vida. Meditemos.
Primeira Leitura: Isaías 25.
A leitura de hoje conta que Deus, num determinado tempo, vai organizar um banquete.
Deus, afirma o profeta, é como um grande soberano conseguiu uma retumbante vitória e quer comemorá-la com uma festa magnifica, digna de um soberano como ele.
Quem serão os convidados? Se perguntam ansiosos os ouvintes. Todos os povos da terra, sem qualquer exclusão, é a resposta. Sentar-se-ão à mesma mesa aqueles que antes se tinham odiado por longo tempo, os que tinham lutado entre si para roubar as riquezas, as terras, os bens uns dos outros.
Qual a vitória que será comemorada?
A morte será vencida. Não se trata aqui da morte física, mas de tudo aquilo que para o homem é morte e derrota: uma vida sem sentido e sem ideais, o escárnio, o fracasso, a dor, a fome, a doença, a marginalização. Tudo aquilo que não é “vida” será eliminado.
Segunda Leitura: Filipenses 4.
Com o trecho de hoje encerra-se a Carta aos Filipenses. São poucas palavras, comoventes, que revelam os sentimentos de profunda amizade que prendem Paulo aos cristãos de Filipo. Começa lembrando-lhes as contrariedades, as dificuldades, as privações que teve que suportar pela causa do Evangelho.
Os que dedicam sua vida à pregação do Evangelho continuam sendo homens sensíveis às ingratidões, como também às manifestações de apreço e de amizade.
No fim da carta, Paulo afirma que Deus ama e protege os seus enviados e recompensará com abundância os gestos de generosidade manifestados em relação a eles.
Evangelho: Mateus 22.
Na parábola o Reino de Deus é comparado ao banquete para uma festa de núpcias.
O grande Rei é Deus. Ele organiza a festa de núpcias do seu Filho (Jesus).
A esposa é a humanidade inteira.
O banquete representa a felicidade dos tempos messiânicos. Quem acolhe a proposta do Evangelho começa a fazer parte do Reino de Deus e experimenta a alegria mais pura e profunda.
Os convidados recolhidos ao longo dos caminhos e pelas praças bons e maus, limpos ou sujos, sem distinção, são os homens do mundo inteiro.
Os primeiros convidados não entram na festa. Recusam porque não querem largar os próprios interesses.
A vida nova dos cristãos é comparada frequentemente no Novo Testamento a uma roupa nova que se veste no dia do Batismo. Não é suficiente ter recebido o sacramento, é necessário assumir um comportamento totalmente novo.
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