A vinha do senhor

04/10/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Hoje, a Palavra de Deus, nos lembra a nossa “pertença” à sua vinha. Ele está procurando frutos saborosos em nós.

Primeira Leitura: Isaías 5.

A vinha é uma lavoura muito vasta e bem cuidada na qual são plantadas as videiras, e estas são as plantas que produzem a uva com a qual se fabrica o vinho.

A leitura de hoje nos apresenta a história de uma vinha.

Isaías faz de conta que é amigo de um agricultor que tem uma vinha à qual o dono aprecia muito.

O lugar onde ele a plantou é um dos mais privilegiados.

Passam-se dois anos, chega o tempo da primeira vindima e eis que há decepção muito grande: o tão apreciado vinhedo produziu somente uva ácida, amarga, intragável.

Os frutos que o senhor esperava são as obras que Deus esperava encontrar no seu povo; a fidelidade à aliança, a justiça social, o amor ao pobre, ao órfão, à viúva. E o que, ao invés, recolheu? Pecados, infidelidade, gritos de pessoas oprimidas e exploradas, mentiras nos tribunais, ódio, derramamento de sangue.

Há pessoas que têm profunda convicção de terem uma fé muito sólida. O que ela produzem, porém, tem somente a aparência das obras da fé.

Segunda Leitura: Filipenses 4.

Nos primeiros versículos da leitura de hoje, Paulo afirma que nada pode destruir a paz e a alegria de um cristão, nada pode lhe causar angústia, se ele permanece unido a Deus na oração.

Na segunda parte ele apresenta uma lista de virtudes humanas que os cristãos devem cultivar na própria vida; trata-se daquelas qualidades e daquelas atitudes que no mundo inteiro são apreciadas e valorizadas.

Evangelho: Mateus 21

No trecho de hoje Jesus fala de uma vinha. A cena, porém, é muito diferente. Mudam os personagens.

A vinha, ademais, não é infecunda: produz, dá frutos.  São outros que criam problemas. A conclusão também é diferente: não há o abandono, a devastação, mas um novo começo, uma intervenção de salvação, a substituição dos operários ineficientes.

A conclusão da parábola é positiva. A custódia da vinha por outros trabalhadores não é um gesto de despeito ou de vingança por parte do senhor indignado. É uma obra de amor e de salvação que com certeza trará benefícios  para todos. A rejeição a Jesus foi uma bênção para todos... porque Deus transforma em sucesso também o fracasso e sabe extrair coisas maravilhosas até do pecado do homem.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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