Os pensamentos divinos

Nem sempre o nosso modo de agir coincide com os pensamentos de Deus. Meditemos.

26/09/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Nem sempre o nosso modo de agir coincide com os pensamentos de Deus. Meditemos.

 

Primeira Leitura: Ezequiel 18

As primeiras palavras da leitura de hoje parecem mesmo se referir aos comentários que o Senhor escutou: Vós dizeis: não está certo o modo de agir do Senhor. Escutai, então: Não está certa a minha conduta ou não está certa a vossa?

Para entender esta leitura é preciso entender qual é o problema que Ezequiel está tratando no capítulo 18, do qual é extraída.

O profeta se encontra no exílio e com ele vivem os israelitas deportados para Babilônia depois da destruição de Jerusalém.

Quais são os assuntos das conversas destas pessoas? Falam das suas famílias, das suas casas, das suas lavouras, e se perguntam um para o outro: Quem é o culpado pelas nossas desgraças?

A estas perguntas os exilados respondem: a culpa é dos pecadores dos nossos pais.

Ezequiel intervém para condenar este modo de pensar. Afirma: cada um é responsável pelas suas próprias ações; não se descontam os pecados dos outros.

 

Segunda Leitura: Filipenses 2

Como já dissemos, a comunidade de Filipos era excelente e Paulo se orgulhava disso. Entretanto, como também acontece em nossas melhores comunidades, havia em Filipos o problema da inveja entre os cristãos.

Com muita delicadeza para não magoar seus amigos, Paulo também destina umas palavras para este problema. Nada deveis fazer – diz ele – por espírito de egoísmo ou para mostrar superioridade sobre os demais; mas cada um, com toda humildade, considere os outros superiores a si, não procure o próprio interesse, mas o dos outros.

 

Evangelho: Mateus 21

No domingo passado Jesus infligiu um golpe muito duro contra a nossa maneira de interpretar Deus e sua justiça. Basta! – disse ele – com a religião dos merecimentos.

Deus não é comerciante, mas Pai que ama gratuitamente, e nós também temos que aprender dele a doar-nos generosamente sem fazer cálculos, sem pesar em vantagens e no capital que, através de nossas boas ações, podemos acumular.

A parábola faz entrar em cena três personagens: um pai e dois filhos.

O pai mandou os dois filhos trabalhar na sua vinha. O primeiro respondeu logo, com entusiasmo: “Sim, vou correndo imediatamente!”; o segundo, pelo contrário, resmungou; “Ah! Eu não tenho vontade”.

Agora a parábola começa a ficar clara: o primeiro filho é Israel que ouviu a palavra do Senhor, respondeu ao seu chamado e fez com ele uma aliança. O segundo representa os pagãos.

O Mestre continua a sua história: o primeiro filho era muito forte... de papo. Ele disse “sim, sim”, mas a seguir nada fez, enquanto o segundo pensou melhor, arrependeu-se pela resposta dada ao pai, e foi trabalhar na vinha.

Na Igreja, nas nossas comunidades cristãs, no mundo, sempre há dois filhos: alguns, no Batismo, dizem “sim”, mas, depois, na vida concreta transformam o “sim” em muitos “não”. Por outro lado, há muitas pessoas que nunca disseram um “sim” explícito para Deus, mas na prática de cada dia amam o irmão, se sacrificam pelos outros, executam muitas obras de caridade. Estes, ainda que não batizados, são verdadeiros filhos de Deus.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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