A Misericórdia Divina

20/09/2020 | Tempo de leitura: 2 min

O jeito de Deus agir é sempre fundamentado no amor. Dele não nascem os privilégios, mas, ama a todos da mesma forma.

Primeira Leitura: Isaias 55.

As palavras contidas nesta leitura são dirigidas pelo profeta aos seus compatriotas exilados na Babilônia. Eles sabem muito bem o motivo pelo qual se encontram numa terra estranha: foram infiéis a Deus e não escutaram a palavra dos profetas.

E agora o que esperam para o seu futuro? Nada; têm certeza que Deus nunca mais poderá perdoar os graves pecados que cometeram.

Na leitura de hoje o profeta diz aos israelitas exilados na Babilônia e a todos os que continuam pensando como eles: Convertei-vos, mudai a vossa forma de pensar!

A conversão que ele pede  não é somente um afastamento dos pecados, da corrupção moral, é muito mais: é a mudança radical no modo de formar o conceito de Deus.

Segunda Leitura: Filipenses 1.

Tendo encerrado no domingo passado a Carta aos Romanos, teremos, durante quatro domingos, como segunda leitura a Carta aos Filipenses.

A Carta aos Filipenses revela as emoções mais íntimas, mais doces, mais ternas do coração de Paulo. Por muitos anos trabalhou pela causa do Evangelho, suportou muitos sofrimentos e muitas contrariedades; agora sente-se bastante cansado e começa a pensar sempre com maior frequência no encontro definitivo com aquele Jesus ao qual dedicou a sua vida inteira. Deseja morrer para estar sempre com Cristo, mas este desejo contraria um outro: gostaria também de continuar trabalhando para a difusão do Evangelho e para consolidar as comunidades que fundou.

A famosa frase: Para mim o viver é Cristo, e o morrer um lucro resume muito bem os sentimentos de Paulo, por isso foi colocada no seu túmulo em Roma.

Evangelho: Mateus 20.

É a época da vindima e quando a uva está madura é preciso colhê-la e esmaga-la com rapidez.

Para os volantes que não têm um trabalho permanente, trata-se de uma oportunidade que não devem perder.

À noite o patrão manda enfileirar os operários e entregar a todos o pagamento.... começando pelos últimos .

O Senhor – ensinam os mestres – deu as suas ordens, impôs seus preceitos e espera a noite para dar a cada um o pagamento que merecem.

Ele nunca se cansa de sair ao encontro do homem, mesmo quando este falha em todos os encontros. E mais: ele não remunera pelos méritos próprios.

Esta parábola representa muito hoje também para as nossas comunidades. Na igreja não deve haver aqueles que exigem mais porque chegaram antes. Ninguém deve sentir-se um veterano porque se converteu antes de Cristo. Todos são iguais. Ninguém é o senhor da vinha, pois todos são operários e se encontram no mesmo nível. Não há motivos para superioridade.

O cristão ama porque descobriu como é bonito amar desinteressadamente, como o Pai. Faz o bem pelo prazer de fazer o bem. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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