Missão difícil

21/06/2020 | Tempo de leitura: 2 min

A Palavra de Deus é sempre atual, porém, neste domingo, dentro da situação que vivemos é a pura realidade. Vejamos os ensinamentos. 

 

Primeira Leitura: Jr. 20.   

O profeta Jeremias está passando por um período muito triste da história do seu povo. O exército do rei da Babilônia ocupou quase todo o território de Israel e a própria capital está prestes a cair e ser saqueada. 

Os guias religiosos, ao invés de tomarem consciência de que a situação está na beira da ruína, abençoam as decisões políticas dos governantes o dizem ao povo: “Tudo está bem, nada de mal vos acontecerá”, quando em verdade tudo vai mal e se aproxima a catástrofe. 

Nesta situação dramática eis que ressoa a voz de Jeremias, o profeta de Anatot. É homem tímido, muito sensível, que prefere a vida tranquila, temeroso de conflitos e polêmicas.. Deve dirigir-se até Jerusalém, procurar os chefes políticos e religiosos e dizer-lhes: estais entrando em aventuras absurdas a vossa religião é total e exclusivamente falsidade e ilusão. 

Ele ficou sozinho. Sente-se repudiado pelo seu povo, abandonado pela sua família. Todo o seu drama começou quando decidiu anunciar fielmente a palavra de Deus. 

Jeremias, porém, mesmo atordoado por todas estas contrariedades e perseguições, acaba por tomar consciência que Deus o acompanha sempre. 

É difícil ser profeta, é difícil falar a verdade! 

É muito fácil e prudente esconder-se, fugir, evitar as dificuldades, fazer de conta que não se perceberam as injustiças, deixar que os outros falem, protestem, denunciem. 

 

Segunda Leitura: Rm 5. 

Neste trecho muito difícil da Carta aos Romanos, Paulo faz uma comparação entre Adão e Jesus. 

Paulo começa dizendo que, desde o início, os homens pecaram e estragaram o projeto de Deus. 

Jesus agiu de um modo diverso. Ele sempre foi obediente ao Pai, aceitou cumprir a sua vontade até a morte. 

 

Evangelho: Mt 10. 

No Evangelho de hoje Jesus repete por três vezes: “Não tenhais medo!” 

Jesus garante: não obstante as provocações e as dificuldades, a sua mensagem se difundirá e transformará o mundo e, para ser compreendido, cita o exemplo dos rabinos do seu tempo. 

Nenhuma violência tem o poder de privar os discípulos do verdadeiro bem que os mesmos possuem: a vida íntima que receberam de Deus. 

Jesus não promete aos seus seguidores que nada lhes acontecerá de mal, mas sim que Deus de algum modo, providenciará o verdadeiro bem deles, se tiverem a coragem de permanecer fiéis. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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