Jesus e a samaritana

No terceiro domingo da Quaresma, a Palavra de Deus nos abre o coração à confiança e à alegria. Vamos meditar.

15/03/2020 | Tempo de leitura: 2 min

No terceiro domingo da Quaresma, a Palavra de Deus nos abre o coração à confiança e à alegria. Vamos meditar.


Primeira leitura: Êxodo 17:

Após a saída do Egito e a passagem do Mar Vermelho, o povo de Israel, guiado por Moisés, começa a viagem para atravessar deserto do Sinai e chegar à terra prometida. Depois começaram as dificuldades: o calor sufocante do deserto, o cansaço, as serpentes, a fome e, sobretudo, a sede. Quando os israelitas perceberam que não há água, têm medo de morrer, duvidaram da fidelidade de Deus às suas promessas. Começaram a discutir com Deus e concluem que é necessário submetê-lo à prova, lutar com ele, tenta-lo, obriga-lo, de alguma forma, a manifestar o que está pensando.

A experiência de Israel que sai do Egito se repete na vida de todo cristão. Este também, como os israelitas, é alguém que se deixou convencer a abandonar a terra da escravidão, a vida antiga, tornou-se catecúmeno e aceitou o batismo.

 

Segunda Leitura: Romanos 5:

Em meio às dificuldades e incertezas da vida, podemos chegar ao ponto de pensar que Deus nos tenha abandonado e que a nossa esperança não tenha nenhuma base sólida.

Paulo nos ensina que a nossa esperança não está fundada nas nossas boas obras, mas no amor de Deus. Este amor não é fraco, nem inconstante, nem inseguro como o nosso.

A nossa esperança, diz Paulo, nunca será em vida, não porque nós somos bons, mas porque Deus é bom.

Evangelho: João 4:

Antigamente o poço era o lugar onde as pessoas se encontravam. O Evangelho deste domingo nos conta um destes encontros, que tem como protagonistas Jesus e uma mulher Samaritana. Jesus, cansando da viagem, senta-se junto ao poço. É meio-dia quando chega uma mulher para buscar água. Jesus lhe pede de beber. É fácil concluir quem a samaritana representa: é o povo de Israel. A história dos seus amores, dos seus adultérios, das suas traições, é a mesma da do povo de Deus. Jesus encontra essa esposa infiel no poço e quer reconduzi-la ao seu primeiro amor: Javé.

Desde o início o Evangelho de João apresenta Jesus como o esposo, e a humanidade pecadora como a esposa que ele veio buscar novamente com o seu amor quer torna-la novamente fiel. A última parte nos apresenta a conclusão do caminho espiritual da samaritana e de todos os catecúmenos. O que faz esta mulher depois que descobriu Cristo? Abandona o cântaro e corre a anunciar a todos a sua descoberta e a sua felicidade.

 

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br  
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Fale com o GCN/Sampi! Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Receba as notícias mais relevantes de Franca e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.