Apresentação do Senhor

Após quarenta dias desde o Natal, a Igreja nos recorda o grande mistério que já celebramos. Jesus veio ao mundo para todos.

02/02/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Após quarenta dias desde o Natal, a Igreja nos recorda o grande mistério que já celebramos. Jesus veio ao mundo para todos.

Primeira Leitura: Malaquias 3:

A semana é composta de 168 horas: uma ou duas dedicamos a Deus, as outras ficam para nós, para cuidarmos dos nossos interesses, para cumprir as nossas tarefas. A religião é o conjunto daquelas práticas que cumprimos para manter um relacionamento amigável com o Senhor.

Também Israel praticou uma religião: ofereceu sacrifícios e incenso no templo de Jerusalém, fez jejuns, elevou aos céus cantos e orações e no entanto, pelos lábios dos profetas, o Senhor declarou que não é esse o culto que lhe é agradável. Jesus eliminou para sempre a religião inventada pelos homens, aquela que não é expressão de fé e de entrega a Deus e que se reduz a gestos quase mágicos. Mas instituiu o seu rito religioso, a Eucaristia, para exprimir a plena adesão a ele e a sua proposta de vida.

Segunda Leitura: Hebreus 2:

O Filho de Deus não permaneceu no céu para indicar-nos, do alto, o caminho que conduz à libertação, para sugerir-nos, de maneira impessoal, os comportamentos a seguir. Não nos explicou detalhadamente em palavras como se resiste à tentação; deixou-se sim envolver pessoalmente nos nossos dramas, nas nossas dúvidas, nas nossas angústias, nos nossos problemas. A carta aos Hebreus diz-nos: ele tomou a si a tarefa de cuidar dos homens.

Evangelho: Lucas 2:

Esta primeira parte do evangelho de hoje contém um ensinamento muito importante para nós e para nossas famílias. Os progenitores preocupam-se exatamente em proporcionar educação, instrução, trabalho e boa posição social aos seus filhos, mas isto não é suficiente. Têm uma outra missão, mais importante: precisam consagrar seus filhos ao Senhor desde o início de suas vidas.

A segunda parte constitui o centro do evangelho de hoje. Nela é apresentado Simeão, um ancião que faz um gesto muito significativo: toma o menino dos braços dos pais e o oferece a todos os homens. Simeão é um idoso exemplar: é justo e piedoso. A terceira parte apresenta uma outa pessoa idosa: a profetisa Ana.

Essa profetisa pertence à tribo de e Aser, a menor, a mais insignificante de todas as tribos de Israel. Se Lucas salienta o fato de que Ana pertence a essa tribo é para mostrar, uma vez mais, que os pobres são os primeiros a reconhecer, em Jesus, o Salvador.

O trecho evangélico se conclui com o retorno da Sagrada Família para Nazaré e com a noticia referente ao desenvolvimento de Jesus. Ele não se diferencia das crianças nazarentanas a não ser pelo fato de que está cheio de sabedoria e a graça de Deus está sobre ele.


Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

 

  

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