Está se tornando cada vez mais difícil para os apoiadores do prefeito defenderem que ele tem capacidade para administrar uma cidade de quase 400 mil habitantes e com um orçamento próximo de R$ 1 bilhão.
A juíza da 5ª Vara Cível, Milena de Barros Ferreira, deferiu pedido feito pela defesa do Edifício Panorama e determinou o bloqueio de valores de Gilson de Souza. O prefeito foi executado por não pagar o condomínio do prédio onde mora. A informação sobre a penhora foi divulgada durante a semana pela agência de Notícias Sociedade Organizada.
O valor do débito atualizado, incluindo as parcelas não pagas, custas processuais e honorários, totaliza R$ 9.380,84. Como Gilson foi notificado e não pagou a dívida (são várias parcelas em aberto desde o começo do ano), o condomínio ingressou com a execução judicial.
O bloqueio foi feito no final de novembro. A decisão, no entanto, foi cumprida parcialmente por insuficiência de saldo. A Justiça encontrou apenas R$ 519 nas contas de Gilson. O prefeito ganha em torno de R$ 20 mil. A execução não atinge o salário.
Inegável que a cobrança da dívida de condomínio se deve a fatores inerentes à vida pessoal de Gilson de Souza e não tem relação com a Prefeitura. Mas, também é inegável que a decisão judicial provoque questionamentos sobre à capacidade de gestão do prefeito. Se ele enfrenta dificuldades para administrar as finanças de casa, como garantir que dá conta de cuidar dos cofres públicos?
Tem que punir
O Ministério Público havia feito um TAC com os organizadores do show de Jorge e Mateus proibindo a entrada de menores desacompanhados no evento. Menores, mesmo que acompanhados, não podiam entrar de jeito nenhum nos camarotes open bar.
O MP vai montar uma força-tarefa para apurar responsabilidade pelo desabamento que feriu dezenas de pessoas. O responsável pelo camarote será processado criminalmente e terá que reparar os danos causados às vítimas.
Marketing agressivo
A empresa King Design e Propaganda ingressou com ação de cobrança judicial contra o prefeito Gilson de Souza. A requerente alega que assinou dois contratos de prestação de serviço de campanha publicitária com a Prefeitura, nos meses de maio e junho, e que não recebeu. A dívida cobrada soma R$ 30 mil. A empresa afirmou que enviou notificação ao prefeito, mas que ele “quedou-se inerte”. Como não recebeu resposta, a alternativa foi buscar a Justiça para não ficar no prejuízo.
Água no chope
O Tribunal de Justiça indeferiu mandados de segurança coletivos impetrados por associações de funcionários da Assembleia Legislativa de São Paulo e manteve ato da Mesa Diretora que determinou a restituição, na próxima folha de pagamento, dos R$ 3,1 mil extras pagos em dezembro em forma de bônus aos servidores e assessores. Uma ação popular contestou o pagamento e a Justiça concedeu liminar para suspender a bonificação.
Não é por nada, não
O MP de Barretos obteve decisão liminar para suspender o show da dupla João Bosco e Vinícius que seria realizado na virada do ano na cidade. A acusação afirma ter provas de que a contratação dos artistas se deu por valores muito superiores ao cobrado pelos mesmos cantores em outros eventos, em proporção superior a 70% de acréscimo. Que tal analisar os valores pagos em Franca?
Adeus churrasco
Bolsonaro é mesmo um mito. Mudou tanto o Brasil que conseguiu transformar o Natal em Quaresma: Ninguém come carne. Feliz Natal a todos.
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