Fantasmas e assombrações


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A Doutrina Espírita desmistificou e desmitificou os fantasmas e as assombrações. Explica que são espíritos que se fazem visíveis aos olhos humanos e até de animais, na forma que desejam, ou, simplesmente, produzem ruídos sem ser vistos. Ensina, ainda, que nem todos são devotados ao mal, e aqueles que o são submeter-se-ão à regra geral, isto é, à própria consciência, que os sentenciará a penas que corresponderão à natureza e intensidade do mal a que se devotam.

Um dia, hão de superar o atraso em que se encontram e, com a sucessão das reencarnações, atingirão a perfeição.

No caderno “Ilustrada”, da Folha de S. Paulo (18/09/19), Marcelo Coelho assina interessante texto sobre o tema, contando que o jovem poeta Hangaki, participando de um festival, foi beber água no tanque a que denominam “água do nascimento e da reencarnação”, quando o vento lhe direcionou uma tira de papel, em que se lia um texto em linda caligrafia. Era um “tansaku”, como dizem os japoneses, que provocou em Hangaki profunda paixão, daí dirigir-se, para orar, no templo da deusa do amor. Ali, enquanto orava, ouviu passos e uma linda jovem que chegava, ajoelhava-se para orar. Atraíram-se, irresistivelmente, de que resultou viverem juntos. Algum tempo depois, andando por um caminho, foi chamado por um senhor que lhe propôs casamento com sua filha. Ele resolveu conhecer a moça. Para sua surpresa, a donzela referida era a sua própria esposa. Teria sido o espírito da jovem que encontrara no templo e com a qual vivera até então?

É, sem dúvida, um belo poema de amor, mas, sobretudo, um importante ângulo da realidade espiritual.

 

Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
 

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