A alegria do Senhor

A Palavra de Deus neste domingo é muito rica, especial. Vamos refletir sobre o que Deus quer nos falar.

15/12/2019 | Tempo de leitura: 2 min

A Palavra de Deus neste domingo é muito rica, especial. Vamos refletir sobre o que Deus quer nos falar.

Primeira Leitura: Isaias 35:

A primeira leitura nos faz sonhar. Mais uma vez Isaías nos apresenta um mundo novo, completamente diferente deste no qual nos encontramos.

Pois bem, mesmo diante destas ruínas, eis o que o profeta enxerga: de repente, contra qualquer previsão, começam a brotar, no deserto, as flores mais lindas e perfumadas, os lírios, os narcisos; em todos os lugares ressoam cânticos de alegria e de júbilo.

Por causa disso não tem mais sentido o desânimo, deixando pender os braços e vacilar as pernas.

Segunda Leitura: Tg 5:

Após ter-se dirigido aos ricos, Tiago se dirige aos pobres, e o que é que recomenda a eles? O que aconselha a quem foi explorado? Recomenda a paciência. Estas palavra é repetida quatro vezes.

Sede pacientes! Não vos queixeis, suportai-vos!

Evangelho: Mt 11:

Nós aguardamos o Messias, mas não é fácil reconhecê-lo quando chega. Também Jesus, quando se apresentou no mundo, não foi compreendido. O próprio Batista ficou desorientado: havia revelado sinais para poder identificá-lo e estes não aconteceram.

O evangelho de hoje está dividido em duas partes. A primeira trata da pergunta que um grupo de discípulo do Batista vai expor a Jesus. A segunda contém o elogio, ou antes, a descrição que Jesus traça da pessoa do Batista.

Aos enviados do Batista Jesus se apresenta como Messias, enumerando seis sinais, tomados de alguns textos de Isaías que encontramos na primeira leitura de hoje e que são: cura dos cegos, dos surdos, dos mudos, dos aleijados, a ressurreição dos mortos e o anúncio do evangelho aos pobres. Todos são sinais de salvação, nenhum de condenação.

A segunda parte do evangelho de hoje contém três perguntas de Jesus a respeito de João. As respostas são óbvias: o Batista não é como o caniço que verga conforme a direção do vento; não é um oportunista que se adapta a qualquer situação e não se inclina profundamente diante do poderoso do momento. Pelo contrário, é alguém capaz de atacar os próprios chefes políticos, é alguém capaz de enfrentar de peito aberto o rei, e não tem medo de dizer o que pensa. João era um profeta. Muito mais do que um profeta.

 

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 


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