A economia, o povo e a ideologia


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Antes das opiniões dos “especialistas”, muitas vezes carregadas de ideologia, preferência pessoal e outros fatores descredibilizantes, o surgimento nas páginas dos jornais e na mídia eletrônica, de lançamento imobiliários é um indicador seguro de que a economia começa a entrar nos eixos. Isso porque ninguém, em sã consciência, faz altos investimentos, como os dos imóveis, sem a certeza de retorno. Vivemos agora um período de novos prédios, condomínios e espaços comerciais disponibilizados a quem tenha a disposição de adquiri-los na planta ou já construídos e em condições de uso. Tudo é, sem dúvida, resultado da confiança na política econômica em andamento, pilotada a duras penas pelo ministro Paulo Guedes. Com os empreendimentos vêm os empregos, tanto na construção civil quanto nos novos negócios abrigados nos espaços, e o país já vislumbra a melhora de sua avaliação nas agências internacionais de risco que nos rebaixaram nos anos de crise e descontrole.

O país dá sinais de saída do atoleiro, apesar de todo o inconformismo dos perdedores das últimas eleições, que se vitimizam e tentam enganar os incautos com suas falsas teses e o sofisma da “falta de provas” de seus errantes que, no entanto, vão sendo condenados pela Justiça em processos regulares. Em anos, é a primeira vez que chegamos a um dezembro com a Bolsa em alta, o dólar em queda e a perspectiva de avanço para janeiro e o ano seguinte.

O Executivo, o Legislativo e o Judiciário – três pilares da República – não podem se distanciar de suas tarefas institucionais de prospecção da regularidade. Executivo e Legislativo têm de chegar ao ponto de equilíbrio nas reformas do Estado, e o Judiciário precisa limitar-se às suas obrigações de modulação de conflitos e aplicação da lei, sem que qualquer dos poderes invada a seara do outro. É assim que poderemos construir a sonhada paz e estabilidade social.

Direita, esquerda e centro são velhos conceitos que dividiram os políticos ao longo da história. Podem, no passado, ter tido significado, mas também foram motivos de muita desavença e até de desgraça. É melhor que, mesmo tendo pendor para qualquer dessas tendências, os administradores, políticos e os brasileiros que detêm alguma parcela de poder prefiram a racionalidade em lugar do alinhamento a pensadores cujos pensamentos datam de décadas, até séculos atrás.

Muita besteira é feita em nome das filosofias nem sempre aplicáveis à realidade, mas presentes. Queremos um paíos lógico e voltado para os interesses da população que clama por oportunidades, educação, saúde, segurança e outros requisitos que nada têm de direita, esquerda ou centro. São apenas necessidades que, atendidas, pouco importa a ideologia de quem atendeu, trazem bons resultados e fazem bem a todos os brasileiros. Esse é o Brasil que todos queremos!!!

 

Dirceu Cardoso Gonçalves
Tenente, dirigente da Ass. de Assist. Social dos Pol. Militares de SP
 

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