Rei da misericórdia

Encerrando o Ano Litúrgico celebramos a Solenidade de Cristo Rei. O seu reinado é rico em amor e misericórdia.

24/11/2019 | Tempo de leitura: 2 min

Encerrando o Ano Litúrgico celebramos a Solenidade de Cristo Rei. O seu reinado é rico em amor e misericórdia.

 

Primeira Leitura: IIº Livro de Samuel 5:

Davi tinha sido um simples pastor de Belém.

Impressionados com sua capacidade por inteligência, por sua força e por sua coragem, os membros da tribo de Judá proclamaram-no rei.

A leitura de hoje narra que um dia os anciãos das tribos do norte se apresentam a Davi na cidade de Hebron e lhe dizem: Nós entendemos que Deus te escolheu como chefe não só de uma tribo, mas de Israel inteiro. Já anteriormente, quando Saul reinava sobre nós, eras tu que nos conduzias contra os inimigos e conseguias que saíssemos vitoriosos em todas as batalhas. Considera-nos agora como teus súditos; nós somos como tua carne e teus ossos. Davi aceita e eles o ungem rei sobre todo o povo de Israel.

 

Segunda Leitura: Colossenses 1:

Paulo se encontra prisioneiro em Roma e, da Ásia Menor, chega a Roma para visita-lo Epafras, o grande apóstolo que fundou, mantém e encoraja diversas comunidades daquela região. As notícias que traz são alarmantes. Os cristãos se deixaram seduzir por estranhas doutrinas.

Paulo escreve aos colossenses. Começa entoando um hino a Cristo, que nos é proposto na leitura de hoje. Na primeira parte, celebra a primazia de Cristo sobre toda a criação. Na segunda, proclama que Cristo é também o primeiro na nova criação, porque ele foi o primeiro a vencer a morte e a abrir para todos o caminho para Deus.

Evangelho: Lucas 23:

Estamos no monte Calvário. Jesus está pregado na cruz, tem ao seu lado dois ladrões e sobre sua cabeça está colocada uma inscrição. “Este é o rei dos Judeus”.

Que estranha realeza é esta de Jesus! É exatamente o contrário daquela que os homens estão acostumados a imaginar.

A inscrição colocada na cruz proclama “Rei dos Judeus” um homem derrotado, incapaz de se defender, destituído de qualquer poder. Um rei com estas características faz desmoronar todos os nossos projetos!

Do alto da cruz Jesus indica a todos quem é o rei que Deus escolheu: é aquele que aceita a humilhação, é aquele que sabe que a única maneira de dar glória a Deus é descendo ao último lugar para servir o pobre.

Este soberano que reina do alto de uma cruz nos perturba, porque exige uma mudança radical nos caminhos da nossa vida. Exige, por exemplo, que ofereçamos o perdão sem condições a quem nos prejudica.

 

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

                   

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