A vida em Cristo

A liturgia está caminhando para o final de mais um ano da Igreja e belos ensinamentos são oferecidos. Meditemos.

10/11/2019 | Tempo de leitura: 2 min

A liturgia está caminhando para o final de mais um ano da Igreja e belos ensinamentos são oferecidos. Meditemos.

Primeira Leitura: 2º Macabeus 7:

Muitas coisas acontecem na nossa vida: nascemos, crescemos, namoramos, constituímos uma família, educamos nossos filhos, trabalhamos, nos envolvemos em muitas atividades, passamos por alegrias e tristezas, alimentamos sonhos e esperanças e, por fim, tudo termina no nada da morte. Tudo acaba, tudo desaparece.

Mas terá Deus criado o homem para um destino tão cruel? O trecho de hoje relata as corajosas respostas dos primeiros quatro irmãos: constituem uma profissão de fé na ressurreição dos mortos. Nunca no Antigo Testamento foram feitas afirmações tão claras desta verdade. Os sete irmãos têm a coragem de renunciar a esta vida, porque têm certeza de que Deus lhes concederá outra.

Segunda Leitura: 2ºTessalonicenses 2

Entre os cristãos de Tessalônica havia, sim, algumas tensões e alguma ideia teológica um pouco errônea. Havia um certo fanatismo, mas, de modo geral, a vida da comunidade era bastante satisfatória. Na primeira parte da leitura, Paulo suplica ao Senhor para que confirme o coração de todos nesta boa disposição. Na segunda parte convida os tessalonicenses a rezar para que a Palavra de Deus, que já produziu tantas transformações no meio deles, se difunda e seja conhecida por todos os homens.

A oração mantém o homem unido a Deus, dá serenidade, restitui a calma e a paz interior.

Evangelho: Lucas 20

O Evangelho de hoje apresenta um novo grupo político-religioso, do qual, até agora o Evangelho de Lucas ainda não tinha dito nada: os saduceus. Sabemos que pertenciam à classe dos ricos, que colaboravam com o governo, que não eram benquistos pelo povo e que, do ponto de vista religioso, eram tradicionalistas. Os chefes dos sacerdotes eram todos membros desta seita.

Um dos temas teológicos que os opunha aos fariseus era o da fé na ressurreição dos mortos. Os fariseus defendiam esta verdade, ao passo que os saduceus negavam.

Ao ouvirem a pregação de Jesus, os saduceus observam que, neste ponto, Ele está de acordo com os fariseus: acredita na vida eterna. Como será a nossa vida com Deus? Nós não podemos imaginar como será a vida com Deus, mas temos certeza de que, depois da morte, o homem continua a viver. O que distingue o cristão dos outros homens não é uma moral heroica, mas a certeza de estar unido com Cristo, de estar destinado a passar com Ele da morte para a vida.


Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

 

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