PSL sonha com a Prefeitura


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Em sua estreia nas eleições municipais, o PSL pretende lançar candidato próprio para disputar a prefeitura de Franca no ano que vem. Só não me pergunte o nome. O partido também tem planos ousados para a Câmara: sonha com quatro cadeiras, algo que só o PSDB conseguiu em 2016.

Presidente do diretório municipal, o empresário Paulo Kellner avalia que é prematuro lançar o nome faltando um ano para as eleições. Ele afirma que o PSL terá como candidato um conservador, com princípios tradicionais, que preze pela família e bons costumes. “Será uma pessoa que veja a solução para criação de empregos na abertura de mercado, com novas oportunidades para nossa indústria municipal. Alguém que siga à risca os novos moldes do novo Brasil. Certamente nossa ligação com o governo federal nos abrirá muitas portas para Franca”. Questionei Kellner sobre o futuro do PSL caso o presidente Jair Bolsonaro decida mesmo deixar a legenda. Ele refuta a possibilidade. “Bolsonaro não vai sair do partido”.

 O diretório municipal do PSL passa por mudanças visando as eleições municipais. “Pretendemos estruturar o partido com a cara do conservadorismo. Nosso grupo é formado por cidadãos comuns, sem interesses próprios, não temos políticos de carreira entre nossas fileiras. Somos exatamente o clamor da população. Nosso objetivo é trabalhar para que nossos filhos e netos tenham um futuro em nossa cidade”.

Farra dos ingressos

A empresa WJC Promoções Artísticas foi a responsável por impugnar a licitação aberta pela Prefeitura visando a contratação de empresa responsável por realizar a Expoagro. Diversas irregularidades foram denunciadas ao TCE (Tribunal de Contas do Estado). Gilson de Souza queria que a contratada disponibilizasse à Prefeitura 500 credenciais que dariam acesso a todos os eventos, inclusive, shows. Em ano eleitoral, a distribuição de ingressos seria farta.

Confiança na reeleição?

O prefeito também pretendia que a licitação da Expoagro valesse para 2021, mesmo sabendo que 2020 é o último ano do mandato. “É, no mínimo leviano, que ele já deixasse contratado objeto que será executado em outra gestão”, argumentou a empresa que pediu a impugnação. O TCE determinou a suspensão da concorrência, que estava marcada para o dia 10.

Volta por cima

Indicado por Sidnei Rocha, o advogado Válter Zarur de Sene foi nomeado durante a semana para atuar como assessor no Escritório Regional do Governo em Franca. Valtinho foi chefe de gabinete de Sidnei de 2007 a 2012. Em 2016, então diretor do Setor de Dívida Ativa, ele fez campanha para o amigo nas prévias internas do PSDB. Em retaliação, foi demitido pelo derrotado Alexandre Ferreira no dia seguinte. “Tem que ser fiel. Eu coloquei o bótom do Sidnei mesmo, pois tenho lado. Não gosto de ser falso”, disse à época.

Na corregedoria 

A confusão envolvendo o munícipe Jefferson Oliveira, que acusa Odãrio Costa, assessor do vereador Marco Garcia, de tê-lo agredido com um soco durante a sessão da última terça-feira, acabou encaminhado para a corregedoria do Legislativo. Inicialmente, a ideia era abrir uma sindicância, mas a conclusão final é que o caso é de competência da corregedoria. Fazem parte da comissão os vereadores Ilton Ferreira (DEM), Arroizinho (MDB) e Corrêa Neves Jr, que preside a Corregedoria. “Vamos apurar tudo e oferecer uma rãpida resposta à sociedade”, promete.

Vanguarda

Jair Bolsonaro sancionou, dia 8, projetos que alteram a Lei Maria da Penha para ampliar a proteção de mulheres. Uma das leis prevê que a mulher em situação de violência doméstica terá prioridade para matricular seus dependentes em escola mais próxima de casa. Franca saiu na frente há 5 anos. Desde setembro de 2014, lei prevendo o mesmo benefício, apresentada pelo vereador Daniel Radaeli, está em vigor.

 

Edson Arantes
Jornalista
edson@comerciodafranca.com.br


 

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