Deus nos conhece

A pergunta que norteia a reflexão da Palavra de Deus tem apenas uma resposta: Deus nos conhece profundamente.

25/08/2019 | Tempo de leitura: 2 min

A pergunta que norteia a reflexão da Palavra de Deus tem apenas uma resposta: Deus nos conhece profundamente.

E nós conhecemos? Sim, através dos nossos atos que ajudam o próximo.

 

Primeira Leitura: Isaías 66: Nós nos damos bem com quem pensa como nós, com quem aceita os nossos costumes, com quem se adapta aos nossos hábitos e observa as nossas leis.

Também os israelitas estavam convencidos de serem os únicos homens bons, justos, fiéis a Deus, e tinham estabelecido leis muito severas para impedir os encontros, as amizades, os casamentos com membros de outros povos que não conheciam o Senhor e adoravam os ídolos.

É nesse período que começa a surgir a ideia de que o Senhor não é só Deus de Israel, mas de todos os povos e que Ele ama a todos, sem distinção de raça ou nação.

A leitura de hoje relata a mensagem de um profeta que viveu nesse tempo de renovação de ideias.

 

Segunda leitura: Hebreus 12: Já observamos nos domingos passados que os destinatários desta carta eram cristãos, oprimidos por muitas provações, das quais não entendiam nem o motivo e nem o sentido. Como eles, também nós muitas vezes nos perguntamos; por que, embora tenhamos praticado o bem, somos atingidos por tantas angústias? O que a leitura nos quer ensinar é que Deus se serve também dos acontecimentos dolorosos que se abatem sobre nós, para ajudar-nos a crescer na vida espiritual, para induzir-nos a ser mais generosos, mais sensíveis, menos voltados para o nosso egoísmo.

Evangelho Lucas 13: Lucas nos apresenta um Jesus compassivo, compreensivo, sempre disposto a enfileirar-se com os pobres, com os desesperados, com os desgarrados da vida. Sempre no-lo apresenta assim, exceto no trecho de hoje, quando usa a mesma linguagem de Mateus: terríveis ameaças, que nos arrepiam. Há uma porta estreita, pela qual é difícil passar.

Alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os homens que se salvam? Jesus não responde à pergunta, porque foi mal formulada. A sua preocupação é esclarecer como se entra no reino de Deus, isto é, o que se deve fazer para ser seu discípulo. A condição é uma só: procurai entrar pela porta estreita; porque digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. Há uma única maneira tornar-se pequenos. Eis o que Jesus se preocupa em nos explicar: não podemos ser seus discípulos se não renunciarmos a ser grandes, poderosos, dominadores, se não nos tornarmos como crianças, isto é, servos de todos.

 

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese
segantin@comerciodafranca.com.br 

 


 

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