Solidariedade

14/07/2019 | Tempo de leitura: 2 min

A nossa felicidade e o nosso amor a Deus serão avaliados em conformidade com as atitudes que possuímos com aqueles que precisam


Primeira Leitura: Deuteronômio 30: Qual é o caminho que nos conduz ao conhecimento da vontade de Deus? Os cristãos têm um guia seguro: o Evangelho. O Deuteronômio nos aponta outro caminho para descobrir a vontade de Deus: um método muito simples e ao alcance de todos: não está longe do homem; não está oculto no céu; não está além mar; está muito perto: está na boca e no coração de cada um.

Segunda Leitura: Colossenses 1: Paulo se encontra prisioneiro em Roma e, da Ásia Menor, chega a Roma para visita-lo Epafras, o grande apóstolo que fundou, mantém e encoraja diversas comunidades daquela região. Começa entoando um hino a Cristo, que nos é proposto na leitura de hoje. Na primeira parte, celebra a primazia de Cristo sobre toda a criação. Na segunda, proclama que Cristo é também o primeiro na nova criação, porque foi o primeiro a vencer a morte e a abrir para todos o caminho para Deus.

Evangelho: Lucas 10: Certo dia um doutor da lei pergunta a Jesus: o que devo fazer para conquistar a vida eterna? O doutor da lei tem mais uma dúvida: “Quem é o meu próximo?” Quer definir claramente até onde se deva chegar com o amor. Jesus não dá nenhuma importância a esta dúvida cultural do doutor da lei. O problema não é saber até onde deva chegar o amor, mas como ele se manifesta e quem de fato ama a Deus e ao irmão.Um homem assim conta Jesus, caiu nas mãos dos salteadores que o despojaram e, depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto. Casualmente, desciam pelo mesmo caminho um sacerdote e um levita. O que fizeram o sacerdote e o levita da parábola? Desceram pelo mesmo caminho, viram... mas passaram adiante, do outro lado da estrada. Eis que aparece o segundo candidato para o exame prático um samaritano. Estava viajando, tinha seus planos. O Evangelho descreve com uma série de verbos o que ele faz quando passa perto do homem ferido: viu-o e moveu-se de compaixão. Diante da necessidade de um homem, ele sente no coração o sentimento de Deus: a compaixão. E daquele momento em diante, ele não segue mais a cabeça, mas o coração; esquece seus negócios, seus compromissos, toma providencias imediatas, sem parar, até a solução final do caso. A resposta da parábola é clara: aquele que sabe tudo a respeito de Deus, mas não ama o irmão, é reprovado.

 

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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