Anunciar a Paz

07/07/2019 | Tempo de leitura: 2 min

Com graça de Deus estamos iniciando nova semana e o coração do Pai misericordioso nos relembra que “somos mensageiros da Paz”.

Primeira Leitura: Isaias 66: O reino de Deus virá ou não? Eis uma pergunta que causa angústia aos que têm fé.

Quatro séculos antes de Cristo também os israelitas faziam a si mesmos essa pergunta.

Enquanto estavam exilados na Babilônia, surgira no meio deles um profeta que, em nome de Deus, lhes havia anunciado um futuro maravilhoso.

Mas, no fim, não acontecera nada disso!

A este povo desiludido é enviado por Deus o profeta que proclama as palavras de conforto contidas na leitura de hoje. Convida o povo a regozijar-se, a alegrar-se, a transbordar de alegria, porque os dias de luto acabaram. Jerusalém será para os israelitas como a mãe que amamenta os seus filhos, que os carrega no colo, que os acaricia, que os amamenta com seu leite abundante e delicioso.

Segunda leitura: Gálatas 6: Paulo está encerrando a sua carta e em poucas palavras resume o tema que apresentou aos gálatas. Diz ele: não pretendo jamais gloriar-me, a não ser na cruz de e Nosso Senhor Jesus Cristo.

O cristão não é identificado por meio de sinais externos. Jesus não carregava nenhum distintivo. O que o distinguiu de todos os outros homens foi a cruz, isto é, a doação total de si mesmo, feita com amor. Também os seus discípulos serão reconhecidos pela cruz.

Evangelho: Lucas 10: Ao afirmar que Jesus enviou 72 discípulos, Lucas com certeza quer dizer que o Evangelho não está reservado aos israelitas, mas se destina a todos os povos. Nenhum deles pode ser excluído.

Os 72 são enviados dois a dois, para indicar que o anúncio do Evangelho não é deixado à livre iniciativa dos indivíduos, mas é obra de uma comunidade.

O objetivo do envio: preparar as cidades e os povoados para a vinda do Senhor. Jesus chega depois dos seus mensageiros, não antes, porque é preciso que as pessoas estejam dispostas a acolhe-lo.

Antes de preparar o coração dos outros para acolher Cristo, os apóstolos devem pensar em preparar a si mesmo. A oração não tem a finalidade de convencer Deus a enviar operários para o seu campo, a oração transforma o apóstolo, transmite-lhe serenidade e paz interior, permite-lhe enxergar na ótica a certa missão a ser cumprida, e o ajuda a perceber, passo a passo, a vontade do Senhor da messe.

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br  

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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