Ascenção de Jesus

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1: No final do seu Evangelho Lucas afirma que o Ressuscitado conduziu os seus discípulos em direção a Betânia e enquanto os abençoava,

02/06/2019 | Tempo de leitura: 2 min

A Igreja celebra hoje, na liturgia, a volta de Jesus ao céu. Ele foi preparar um lugar para nós.

Deus é bom e sua misericórdia é eterna. Aprendamos com a Palavra de Deus o sentido desta solenidade.

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1: No final do seu Evangelho Lucas afirma que o Ressuscitado conduziu os seus discípulos em direção a Betânia e enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. E eles, depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo.

A narração de Lucas é uma página de teologia, não uma notícia sobre acontecimentos, extraída de um jornal. Nesta página nos é ensinado que Jesus atravessou por primeiro o “véu do templo”, que separava o mundo dos homens daquele de Deus e mostrou que tudo o que acontece na terra: sofrimentos e até os fatos mais absurdos, como uma morte ignominiosa, não estão fora do projeto de Deus.

Se a ascensão de Jesus é tudo isto, não causa estranheza que os Apóstolos a tenham saudado com grande alegria.

Segunda Leitura: Efésios 1: Paulo pede a Deus a sabedoria para os seus cristãos. Não se trata de uma sabedoria humana, mas da inteligência para compreender o mistério da Igreja. Embora comprometidos nas atividades desta vida, eles se sentem sempre como estrangeiros à espera que Cristo venha busca-los para ficarem com ele para sempre.

Evangelho: Marcos 16: O texto de hoje inicia com a ordem de Jesus: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura!” Começa, definitivamente, o tempo da comunidade cristã. No Evangelho de Marcos, Jesus se apresenta anunciando o Evangelho. Os discípulos irão, portanto, dar sequência ao que Jesus fez, ampliando o campo de ação, Jesus anuncia o Evangelho na Galiléia; os discípulos deverão fazê-lo pelo mundo inteiro e a toda criatura. Portanto, a grande tarefa da comunidade cristã é anunciar o que o Mestre anunciou: a boa notícia do mundo novo, inaugurado com Jesus.

Junto com a missão vai a promessa solene: “Eu estarei convosco sempre, até o fim do mundo”. Essa promessa fortaleceu a Igreja através dos séculos. No meio das perseguições, o povo de Deus lembrou-a sempre e nos sofrimentos experimentou a presença e o poder do Senhor ressuscitado e ascenso ao céu.


Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese
segantin@comerciodafranca.com.br

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