Graça e maldição

Estes são dois modos de interpretar a vida. Cada pessoa deve fazer a sua escolha. O caminho de Jesus se opõe ao caminho da sabedoria humana.

17/02/2019 | Tempo de leitura: 2 min

Estes são dois modos de interpretar a vida. Cada pessoa deve fazer a sua escolha. O caminho de Jesus se opõe ao caminho da sabedoria humana.

Primeira Leitura: Jeremias 1: A nossa vida é um capital muito precioso que Deus colocou nas nossas mãos, um capital que deve ser investido da melhor maneira possível.

Para quais valores devemos direcionar este capital? Quais são as ações que renderão mais dividendos? Há algumas que são muito disputadas: o sucesso, a carreira, o dinheiro, a beleza, a saúde, a fama, e a maioria das pessoas aposta tudo nelas.

As leituras deste dia nos convidam a fazermos uma escolha sábia. Alertam-nos sobre o perigo de nos deixarmos iludir por certos valores que todos apreciam, mas que em verdade não têm valor algum.

A leitura começa com uma afirmação clara e precisa: Maldito o homem que confia em outro homem.

O significado da angustiante advertência do profeta é outro. Não depositeis a vossa confiança, nos diz ele, nos valores propostos pelos homens.

A segunda parte da leitura descreve o homem abençoado, aquele que pratica as ações corretas, protegidas pelo Senhor. Este assemelha-se à árvore plantada perto da água: mesmo durante o período da seca, conserva as folhas verdes e produz frutos saborosos.

Segunda leitura: 1ª Coríntios 15: Para os cristãos de Corinto não havia nenhum problema a respeito da ressurreição de Cristo, na qual acreditavam com toda a convicção; as dúvidas começavam quando se tratava da ressurreição dos homens. Paulo quer que sobre este assunto os cristãos tenham ideias bem claras: se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, então as consequências são dramáticas: a fé fica destituída de qualquer fundamento.

Evangelho: Lucas 6: No tempo de Jesus os mestres usavam frequentemente as bem-aventuranças e as maldições para transmitir os seus ensinamentos.

Analisemos o trecho de hoje e perguntemo-nos: a quem se destinam as bem-aventuranças? A todas as pessoas?

Na versão de Lucas os destinatários são somente os discípulos. Aí está a característica dos discípulos: eles tiveram a corarem de abandonar tudo para seguir o Mestre. Os discípulos que escolheram a pobreza são bem-aventurados porque, tendo o coração desapegado do dinheiro, podem abrir-se para o projeto de Deus, para a salvação, que vai além dos horizontes deste mundo. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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