
Com pelagem cinza, manchas brancas e pretas, o tamanduá-bandeira, só encontrado no Brasil, exibe focinho alongado e fino. Não tem dentes. Seu nome deriva da cauda longa, semelhante a uma bandeira.
Da cabeça até o início da cauda, mede aproximadamente um metro de comprimento. Só a cauda tem quase um metro. A altura é de 60 centímetros. Quando adulto atinge 40 kg.
Suas grandes garras dianteiras auxiliam na defesa contra predadores. Elas também são essenciais na destruição de cupinzeiros e formigueiros. Formigas são o principal alimento de tamanduás. Para isso, o bicho usa a língua comprida e pegajosa, graças à presença de glândulas salivares bem desenvolvidas. Projetada fora da boca por 60 centímetros, ela recolhe os pequeninos invertebrados. Graças ao olfato apurado, essa missão não se torna tão complicada; pelo cheiro ele sabe direitinho onde encontrar as formigas. Os tamanduás se cruzam aos dois anos e cada gestação dura aproximadamente seis meses, originando um único filhote. Ele acompanha a mãe, em seu lombo, por cerca de nove meses, até adquirir capacidade de sobreviver sem ajuda. A expectativa média de vida desses animais é de quinze anos. Solitário, o tamanduá busca o par somente em épocas reprodutivas e durante os primeiros meses de vida do filhote. Quando dorme, o tamanduá-bandeira se cobre com sua cauda, auxiliando na camuflagem e na conservação de sua temperatura corporal.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), essa espécie se encontra ameaçada de extinção. A destruição de habitats para dar lugar a pastagens, incêndios, caça ilegal e atropelamentos rodoviários são as principais causas desse fenômeno.
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