Devemos ser santos

A solenidade de todos os santos e santas de Deus é um dia para celebrarmos a vitória daqueles que nos precederam na fé e partiram desta vida para junto de Deus.

04/11/2018 | Tempo de leitura: 2 min

A solenidade de todos os santos e santas de Deus é um dia para celebrarmos a vitória daqueles que nos precederam na fé e partiram desta vida para junto de Deus. O tom da celebração de hoje é de alegria e de esperança. Alegria porque sabemos que muitos uma incontável multidão são os que estão na eternidade com Deus; esperança porque a vitória deles nos anima a continuar no caminho da santidade esse é o nosso destino. Quem são os santos? Santo é todo discípulo, quer esteja ele já com Cristo no céu, quer viva ainda na face da terra.

Primeira Leitura: Apocalipse 7: A santidade não é uma condição superior que possamos alcançar com nossos esforços ascéticos, não é fruto do nosso heroísmo, é um puro dom de Deus. Só ele tornar-nos santos. A primeira leitura, que a liturgia hoje nos propõe, quer levar-nos a elevar os olhos para a condição santa à qual o Pai nos destinou. Quantas dores, quantas tribulações, quantas amarguras na vida do homem! Todos estão em pé diante do trono do Cordeiro, estão revestidos de vestes brancas e têm palmas na mão. A veste branca é o símbolo da alegria e da inocência, as palmas são o sinal da vitória.

Segunda Leitura: 1ª Carta de João 3: A vida de Deus que o cristão recebe no batismo é uma realidade espiritual, misteriosa. O primeiro versículo da leitura diz, acima de tudo, que a vida divina é um dom gratuito do Pai. A segunda parte da leitura recorda uma verdade muito consoladora: o Pai não aguarda o dia da nossa morte para dar-nos essa vida divina, ele no-la dá já hoje.

Evangelho: Mateus 5: Mateus coloca o primeiro discurso de Jesus pronunciado na montanha. Hoje acompanhamos Jesus ao alto da montanha para escutar suas propostas de felicidade, de sucesso, de bem-aventurança. É preciso enfatizar que as bem-aventuranças não são princípios abstratos, mas versam sobre situações concretas das pessoas que seguem a Cristo. Às primeiras pertencem a pobreza, o pranto ou aflição, a fome e a sede, os maus tratos e a perseguição. Trata-se de situações de sofrimento físico que o membro do povo de Deus se vê obrigado a padecer por causa de sua dedicação à justiça, ou seja, por causa da construção de um novo modelo de sociedade chamado Reino de Deus. Assim, o começo do ato de instituição do novo povo de Deus é um canto às pessoas que sofrem por fazer possível o Reino de Deus.

 

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Fale com o GCN/Sampi! Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Receba as notícias mais relevantes de Franca e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.