Iluminados por Cristo

Vivemos, em muitas ocasiões, como o cego Bartimeu. Mas Deus não nos deixa na escuridão. A sua luz brilha nas trevas e nossa

28/10/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Vivemos, em muitas ocasiões, como o cego Bartimeu. Mas Deus não nos deixa na escuridão. A sua luz brilha nas trevas e nossa luta ganha sentido. É o tema da Palavra de Deus.
 
Primeira Leitura: Jeremias 31: leitura é extraída da parte alegre do livro de Jeremias. Depois do convite para louvar o Senhor, para entoar cânticos ao seu nome, para exultar, o profeta imagina estar contemplando o grupo dos que estão voltando. No meio dessa multidão de pessoas há “cegos, coxos, mulheres grávidas e mulheres que deram à luz”. Deus não abandona ninguém. Deus se preocupa com as necessidades de cada um e mostra um desvelo especial pelos mais pobres. Esses exilados representam todos aqueles que Deus chama de escravidão do pecado para uma vida nova.
 
Segunda leitura: Hebreus 5:A Carta aos Hebreus foi escrita para os cristãos de origem judaica, que sem dúvida aderiram à fé em Cristo, mas que, ao mesmo tempo, sentem saudade profunda do templo de Jerusalém e das cerimônias solenes que ali se realizavam. A leitura contém uma mensagem também para os cristãos do mundo ocidental que sentem ainda uma dificuldade muito grande para despojar-se de uma mentalidade pré-conciliar, permeados, ainda de sentimentos nostálgicos pelas celebrações litúrgicas em latim, pelas práticas de devoção, pelos catecismos do começo do século. Convida-os a se abrirem corajosamente às novidades impulsionadas pelo Espírito.
 
Evangelho: Marcos 10: Durante os domingos passados a liturgia nos apresentou trechos extraídos da parte central do Evangelho de Marcos. A cura de Bartimeu encerra a parte central do Evangelho de Marcos, ele vai a Jerusalém não para conquistar um reino deste mundo, mas para oferecer a sua própria vida. Segui-lo significa partilhar da sua escolha de sacrificar-se pelos irmãos. Bartimeu representa todas essas pessoas. O primeiro passo em direção à cura acontece quando se toma consciência da própria situação, que se constata como indigna do homem, como inaceitável e se toma a decisão de sair da mesma. O caminho que conduz a Cristo começa sempre por essa inquietação anterior, inquietação que impele a procurar propostas alternativas, a prestar atenção a novas mensagens, a formas de vida diferentes das que todos estão seguindo.
 
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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