A lei de Deus

Deus é a plena bondade e assim nos trata: com bondade! É o tema das leituras da missa neste domingo.

02/09/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Deus é a plena bondade e assim nos trata: com bondade! É o tema das leituras da missa neste domingo.
 
Primeira Leitura: Deuteronômio 4: A parte do Livro do Deuteronômio do qual é extraída a leitura de hoje foi escrita em Babilônia, durante o dramático período do exílio. Israel perdeu a liberdade, a honra, a terra dos seus pais, o templo onde prestava culto ao seu Deus. Nessa situação desesperadora, eis que surge entre os exilados um homem piedoso que reanima os seus companheiros de infortúnio. Nem tudo está perdido, diz ele, ainda nos resta um grande dom de Deus, uma dádiva que nos torna preclaros entre todos os povos da Terra: a nossa santa Lei. As palavras de conforto pronunciadas por esse homem sábio são transcritas e, para distingui-las com o mais alto valor, são atribuídas a Moisés.
 
Segunda leitura: Tiago 1:Começa hoje e nos acompanha durante cinco domingos a carta de Tiago, uma obra rica de conselhos práticos, como poderemos observar. A passagem de hoje trata sobre o tema da Palavra de Deus. Não é suficiente, porém, ouvir essa palavra para conseguir a salvação. Se quisermos que produza frutos, deve ser “acolhida com docilidade”. A Palavra de Deus é como um espelho no qual o homem enxerga a sua própria pessoa e verifica se a sua vida está ou não em conformidade e com a imagem de Deus. Tiago esclarece que a verdadeira religião consiste em socorrer os órfãos e as viúvas nas suas aflições e conservar-se puros da corrupção deste mundo.
 
Evangelho: Marcos 9:A questão levantada hoje diz respeito a um elemento central da religião judaica: as purificações. Alguns discípulos tomam as refeições com as mãos impuras, isto é, sem lavá-las e isto provoca a reação dos custódios da lei. Cada transgressão é tida como uma infidelidade a Deus e às tradições sagradas. O contexto no qual o trecho se encontra é o da multiplicação dos pães.  No trecho de hoje, todos os que sublimam essas normas são denominados “hipócritas”, isto é, pessoas que vestiram a máscara da religiosidade, da obediência, que fingem ser pessoas piedosas, mas que negligenciam o verdadeiro, o único culto agradável a Deus: o amor ao próximo. Na segunda parte do trecho Jesus estabelece o critério para averiguar quando um ato deve ser considerado como moralmente bom. As ações que contaminam, ensina, não procedem de fora, mas brotam do íntimo, do coração do homem. A impureza da qual é preciso acautelar-se é só a de ordem moral.
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Fale com o GCN/Sampi! Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Receba as notícias mais relevantes de Franca e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.