A palavra de Jesus

As vezes sentimos fome na longa caminhada da vida. Deus se apresenta como “alimento que fortalece a nossa vida”.

12/08/2018 | Tempo de leitura: 2 min

As vezes sentimos fome na longa caminhada da vida. Deus se apresenta como “alimento que fortalece a nossa vida”.
 
Primeira Leitura: 1º Livro dos Reis 19: 
 
Para quem de nós não aconteceu alguma vez de sentir-se tão cansado, tão desanimado e tão amargurado a ponto de gritar: “Basta, eu não aguento mais!’ Também para o profeta Elias aconteceu de encontrar-se num desses momentos dramáticos e, como nos relata a leitura chegou a um tal ponto de desespero que pediu a morte. O que lhe aconteceu? A rainha Jezabel exige que os seus súditos abandonem o culto de Javé e adorem Baal, o deus do furacão, o deus que comanda o ciclo das chuvas e dá fecundidade aos campos e aos animais. Mas, de repente, eis que entra em cena um homem destemido que tem a ousadia de opor-se abertamente aos seus projetos. O que resta fazer? Sente que, para fortalecer a sua fé, para não ceder às lisonjas de Acab e às ameaças da rainha, deve repetir a experiência espiritual do grande libertador de Israel: Moisés.
 
Segunda leitura: Efésios 4: Antigamente os escravos recebiam na pele uma marca com ferro em brasa, indelével como se faz com o gado. Paulo se serve dessa figura para explicar qual é a condição do cristão. No batismo, diz ele, este recebe na própria carne um selo, não gravado a fogo, mas impresso pelo Espírito Santo: portanto, pertence definitivamente a Deus. As consequências morais que disso derivam são expressas antes em forma negativa: há vícios que devem ser evitados, depois em forma positiva: há uma série de virtudes que devem ser praticadas.
 

 

Evangelho: João 6: O evangelho do domingo passado terminava com as palavras de Jesus que apresentava a si mesmo como “o pão descido do céu”. O trecho de hoje começa com a reação dos judeus diante dessa sua pretensão. Os cristãos conseguem “ver” o Pai não através de raciocínios filosóficos ou contemplando as belezas da natureza, mas contemplando uma pessoa: Jesus de Nazaré. Ele é o rosto humano de Deus: quem o vê, “vê o Pai”. A todos Deus concede a possibilidade de conhecê-lo: “todos serão ensinados por Deus”, garante Jesus. Na plenitude dos tempos porém, Deus se revelou em toda a sua perfeição em Jesus. Quem o encontra, com certeza, é um privilegiado. Nem todos as acolhem com alegria e gratidão. Hoje, como no passado, as posições tomadas diante de Cristo são diferentes: passa-se da acolhida à indiferença, à recusa, à oposição raivosa 
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

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