Na fraqueza, Deus fala!

Com a graça de Deus estamos vivos celebrando o seu nome e, na sua bondade, nos fala e faz entender que toda a graça e força

08/07/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Com a graça de Deus estamos vivos celebrando o seu nome e, na sua bondade, nos fala e faz entender que toda a graça e força que precisamos vêem dele.  Ele é forte e se revela como Pai nas fraquezas humanas.
 
Primeira Leitura: Ezequiel 2: Muitas vezes nós ouvimos falar de profetas, de profecias, de profetizar. Aprendemos que no Batismo recebemos o Espírito que nos elevou à dignidade de profetas. Talvez, porém, nos perguntemos o que tudo isso significa. Antes de tudo, é uma pessoa chamada por Deus. O profeta não é um anjo, não é um personagem dotado de poderes misteriosos, de forças sobre-humanas, é um simples homem, fraco, com todos os seus defeitos, suas fraquezas, seus pecados. Esse homem escolhido por Deus tem uma missão a cumprir. Dele Deus espera somente uma coisa: que transmita a sua palavra. A quem é enviado o profeta? Às pessoas da sua nação, que podem estar dispostas ou, ao contrário, podem ter um coração rebelde. Por força do próprio batismo, cada cristão é chamado a ser profeta, é enviado para comunicar aos irmãos a palavra de Deus.
 
Segunda Leitura: IIª Carta aos Coríntios 12: Paulo teve que enfrentar muitas perseguições, adversidades aflições, durante a vida. No trecho em questão, ele faz menção a um problema que lhe provoca vexame e muitos sofrimentos: revela que se trata de algo muito doloroso, como de um espinho cravado na carne. O que será? Provavelmente, porém, o espinho na carne se refira à inimizade dos membros do povo de Israel, que Paulo, na Carta aos Romanos chama de seus irmãos e consanguíneos segundo a carne. Ele lembra a própria incapacidade de suportar por mais tempo a oposição deles e a tentação de desistir que ele experimentou diante dos obstáculos interpostos por eles para a sua pregação.
 
Evangelho: Marcos 6: Os habitantes de Nazaré, como todos os piedosos israelitas foram educados na fé dos seus antepassados e estes lhes ensinaram que Deus é um rei forte e poderoso. Todos têm certeza de que também o messias, o esperado libertador, será semelhante a esse Deus que o envia. Sendo essas as ideias que estão em voga, o povo de Nazaré encontra-se numa difícil encruzilhada: de um lado não pode aceitar que o carpinteiro o filho de Maria, seja o enviado de Deus; do outro, tampouco pode negar as evidências: o jovem mestre realiza prodígios que somente os grandes homens de Deus conseguiam realizar. 
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

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