São Pedro e São Paulo

Neste dia a Igreja Católica, ao celebrar a solenidade de São Pedro e São Paulo, reza de modo particular, pela vida do Papa que é, para nós,

01/07/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Neste dia a Igreja Católica, ao celebrar a solenidade de São Pedro e São Paulo, reza de modo particular, pela vida do Papa que é, para nós, o “Pedro” do nosso tempo e o apóstolo missionário: “Paulo” no mundo moderno.
 
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 12: Companheiro de baderna de Calígula, Herodes Agripa obteve do amigo o reino que pertencera a seu avô, Herodes, o Grande. Manda matar Tiago, filho de Zebedeu, e prende Pedro. Pedro dorme. O seu sono, mas que expressão de paz e de serenidade interior, é sinal de entrega total diante do extraordinário poder do mal. Quando todas as esperanças humanas se desvaneceram, eis que o Senhor intervém em favor de Pedro.
 
Segunda Leitura: IIª Carta a Timóteo 4: Poucos meses antes de morrer, Paulo, preso em um cárcere de Roma, escreve ao amigo Timóteo, seu companheiro de trabalho na obra da evangelização e na formação das primeiras comunidades cristãs. Agora está velho e cansado pelo trabalho e pelas lutas que teve que enfrentar. Confia-se ao Senhor, justo Juiz. Aqueles que no estádio vencem uma competição recebem uma medalha (naqueles tempos antigos recebiam uma coroa de louros). Paulo está certo de que Deus lha dará também uma coroa no dia em que for acolhido nas moradas eternas.
 
Evangelho: Mateus 16: Também nós hoje, como os apóstolos há dois mil anos, ouvimos falar frequentemente de Jesus e as opiniões que recolhemos não são muito diferentes daquelas que nos são referidas no evangelho. Com ele teve início a transformação mais profunda que já ocorreu na história da humanidade. Na segunda parte da passagem de hoje vemos que Jesus diz a Simão: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja...” O nome que é dado a Simão: Cefas-Pedro, na língua de Jesus, com toda probabilidade não significa “rocha”, mas simplesmente “pedra de construção”. Então o que é que Jesus entende quando afirma: “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”? Ele se refere à fé nele professada por Pedro. Essa fé constitui o fundamento sólido da Igreja, torna-a invencível e capaz de dominar as forças contrárias. A expressão as portas do inferno não deve ser entendida em sentido material. Indica as forças do mal, o que é contrário à vida e ao bem do homem. Nada poderá impedir a Igreja, que acredita firmemente em Cristo, de realizar sua missão de salvação. Devemos adequar-nos, sobretudo, ao que Jesus repetiu tantas vezes e tão claramente: “o primeiro entre vós seja como o menor e quem governa seja como aquele que serve”.
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

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