Jesus e o maligno

Neste domingo a Palavra de Deus nos fala sobre a pessoa de Jesus que têm em suas atitudes a presença de Deus e não do demônio.

10/06/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Neste domingo a Palavra de Deus nos fala sobre a pessoa de Jesus que têm em suas atitudes a presença de Deus e não do demônio. Meditemos um pouco para que aumente a nossa fé.

Primeira leitura: Gênesis 3: A narrativa do Gênesis revela antes de tudo o que o mal não vem de Deus, mas sim do homem. Deus fez todas as coisas perfeitas, mas o homem subverteu seu plano. E quais são, a seguir, as consequências do pecado? A leitura no-las apresenta através de imagens. Antes de tudo o homem que pratica o mal não se encontra mais no lugar que lhe foi designado na criação. A segunda consequência é o distanciamento dos seus irmãos. A terceira consequência do pecado é a destruição de quem o comete.

Segunda leitura: II Carta aos Coríntios 4: Já sabemos, pelo que lemos nos domingos anteriores, que essa carta foi escrita num período tumultuado na vida de Paulo. No trecho de hoje ele faz uma reflexão espiritual sobre a sua situação. Não desanimo diz ele- embora me dê conta que o meu corpo começa a desfalecer. Dessa constatação surge o convite para afastar o olhar das coisas visíveis e fixa-lo nas realidades invisíveis. Os bens materiais não podem de forma alguma se transformar em ídolos, isto é, não podem ser considerados como os únicos objetivos da vida. O homem se serve deles para poder viver, não vive para acumular tesouros.

Evangelho. Marcos 3:O trecho deste domingo é um chamado para refletir: não é suficiente fazer parte da família de Jesus na aparência, não basta ter o certificado de batismo. É preciso estar sempre atento às palavras de Cristo e praticá-las mesmo quando, aos olhos dos homens, essa atitude possa parecer uma loucura. A parte central do trecho, inserida entre a saída e a chegada dos parentes de Jesus, apresenta um outro grupo de pessoas: são os escribas que vieram de Jerusalém para levantar novas acusações contra o Mestre. São duas que eles prepararam: ele afirma está possuído pelo demônio e, se realiza obras extraordinárias, conta com a ajuda do demônio. Jesus se dirige a eles e esclarece: não é possível que o demônio esteja dividido em si mesmo. As suas ações, portanto, não podem ter origem do maligno. A afirmação de Jesus nos oferece um critério importante para avaliar quando uma pessoa está do lado de Deus ou quando ela é aliada do demônio. Quem age em benefício do ser humano, quem veste os nus, quem socorre os doentes, quem sacia a fome dos famintos, este, acreditando ou não, cumpre as obras de Deus.

Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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