Ascensão de Jesus

A Igreja celebra hoje, na liturgia, a volta de Jesus ao céu. Ele foi preparar um lugar para nós. Deus é bom e sua misericórdia é eterna.

13/05/2018 | Tempo de leitura: 2 min

A Igreja celebra hoje, na liturgia, a volta de Jesus ao céu. Ele foi preparar um lugar para nós. Deus é bom e sua misericórdia é eterna. Aprendamos com a Palavra de Deus o sentido desta solenidade.
 
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1: No final do seu Evangelho Lucas afirma que o Ressuscitado conduziu os seus discípulos em direção a Betânia e enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. E eles, depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo. A narração de Lucas é uma página de teologia, não uma notícia sobre acontecimentos, extraída de um jornal. Nesta página nos é ensinado que Jesus atravessou por primeiro o “véu do templo”, que separava o mundo dos homens daquele de Deus e mostrou que tudo o que acontece na terra: sofrimentos e até os fatos mais absurdos, como uma morte ignominiosa, não estão fora do projeto de Deus.Se a ascensão de Jesus é tudo isto, não causa estranheza que os Apóstolos a tenham saudado com grande alegria.
 
Segunda Leitura: Efésios 1: Paulo pede a Deus a sabedoria para os seus cristãos. Não se trata de uma sabedoria humana, mas da inteligência para compreender o mistério da Igreja. Embora comprometidos nas atividades desta vida, eles se sentem sempre como estrangeiros à espera que Cristo venha busca-los para ficarem com ele para sempre. 
 
Evangelho: Marcos 16: O texto de hoje inicia com a ordem de Jesus: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura!” Começa, definitivamente, o tempo da comunidade cristã. No Evangelho de Marcos, Jesus se apresenta anunciando o Evangelho. Os discípulos irão, portanto, dar sequência ao que Jesus fez, ampliando o campo de ação, Jesus anuncia o Evangelho na Galiléia; os discípulos deverão fazê-lo pelo mundo inteiro e a toda criatura.  Portanto, a grande tarefa da comunidade cristã é anunciar o que o Mestre anunciou: a boa notícia do mundo novo, inaugurado com Jesus. 
Junto com a missão vai a promessa solene: “Eu estarei convosco sempre, até o fim do mundo”. Essa promessa fortaleceu a Igreja através dos séculos. No meio das perseguições, o povo de Deus lembrou-a sempre e nos sofrimentos experimentou a presença e o poder do Senhor ressuscitado e ascenso ao céu. 
Neste domingo comemoramos o Dia das Mães. Elas, no dia-a-dia revelam o quanto Deus é Amor. A mãe é composta de ternura e firmeza. Sua missão começa quando gera o filho e se prolonga lá no céu rezando pelos filhos que aqui ficaram. Todas as mães estão sempre perto de Deus. Feliz Dia das Mães!
 
Monsenhor José Geraldo Segantin
Pároco da Igreja de Santo Antônio e vigário geral da Diocese -segantin@comerciodafranca.com.br 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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