
O tigre-de-dente-de-sabre viveu há cerca de 3 milhões de anos. Sua extinção ocorreu há 10 mil anos. Um dos primeiros naturalistas a descrever o animal foi Peter Lund, de origem dinamarquesa. Ele descobriu fósseis do animal em Lagoa Santa, Minas Gerais, em 1841.
O tamanho deste felino era bastante variável. A espécie de maior porte vivia na América do Sul. Chegava a medir mais de 3 metros de comprimento. Pesava aproximados 900 kg. Em termos comparativos, ele era maior do que um leão na fase adulta.
Carnívoro, aproveitava a facilidade para abater animais com seus dentes caninos superiores. Foram eles que lhe deram o nome de tigre-dente-de-sabre. Estes dentes mediam até 50 cm de comprimento. Suas mandíbulas (queixo) apresentavam uma articulação especial. Permitiam uma abertura da boca em ângulo de 95 graus. Era um bocão! Ou seja, ele era um dos maiores predadores de seu tempo.
Isso pode ser comprovado pela mordedura do animal. Os tais dentes rompiam com rapidez os vasos sanguíneos da garganta da presa, fechava sua traqueia e tirava a sua vida rapidamente. Além disso, ele tinha musculosas patas dianteiras que o ajudavam a imobilizar sua caça. Para cortar a carne, utilizava seus dentes incisivos projetados à frente. Com isso, economizava os caninos, deixando-os apenas para o ataque.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.