
Uma forma primitiva de jornal nasceu em Veneza, no século XVI, onde para ler as notícias copiadas numa folha, pagava-se uma moeda de baixo valor, a gazeta.
Entender a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico ( que revela a origem) de palavras, além do aspecto curioso, aponta onde e como elas nascem e as semelhanças encontradas entre as línguas.
A palavra “gazeta”, por exemplo, aparece grafada da mesma maneira em italiano, francês e português. Ela é sinônimo de jornal. Em nosso país temos vários jornais que levam “gazeta” no título. Observe: em São Paulo, Florianópolis e Espírito Santo temos A Gazeta. Também em outros lugares temos: Gazeta do Povo, Gazeta Esportiva, Gazeta Mercantil, Gazeta de Lisboa, Gazeta da Zona Norte etc...
Mas de onde vem esta palavra? Vem da Itália, de Veneza. Antes de Gutenberg inventar a máquina impressora, que permitiu o nascimento dos jornais como os vemos hoje, o que existiam eram folhas copiadas a mão. Nelas se encontravam notícias que orientavam os comerciantes, pois Veneza foi desde séculos um porto muito importante, onde se efetuavam vários negócios. Para ler as notícias copiadas na folha, pagava-se uma gazeta, que era uma moeda. Com uma gazeta comprava-se um pãozinho ou a oportunidade de ler as novidades do dia. O nome da moeda passou logo para a folha. Quando Gutemberg inventou a impressora, a palavra gazeta já era de uso comum e logo começou a identificar o novo produto: o jornal impresso.
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