Trocando de pele


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Trocar de pele é um recurso do corpo para renovar sua proteção; há animais que  trocam penas, carapaças e até chifres.
Trocar de pele é um recurso do corpo para renovar sua proteção; há animais que trocam penas, carapaças e até chifres.
Ao longo da vida, o ser humano troca de pele, aos poucos e mais ou menos a cada mês. A pele é renovada, as células que morrem são eliminadas pelo suor, no banho, em diferentes situações. Muitos animais também trocam de pele, de penas, de carapaça  e até de chifres. Vamos conferir.
 
A aranha-caranguejeira nasce com uma proteção chamada exoesqueleto. Trata-se de uma camada dura e externa que protege o corpo. Acontece que a aranha cresce e necessita de uma carapaça maior. Assim, o organismo dela produz outra armadura, enquanto a anterior vai sendo expulsa pelo organismo. Se a gente olhar bem, verá no esconderijo da aranha essas carapaças abandonadas. 
 
Algumas espécies de lagartixas também trocam de pele pelo mesmo motivo. Crescem e precisam de uma “roupa” maior. A espécie Nautinus grayii troca de pele mensalmente. Da mesma forma as cobras vão deixando para traz a pele antiga e exibindo uma nova. 
 
A cigarra é famosa por trocar de casca enquanto está na sua fase de transformação. Ela sobe nas árvores para se acasalar e se livra da casca que fica intacta. É até bonito de ver. Ela tem pressa em arrumar um namorado que lhe permita ter filhotes e suas asas funcionam como elemento de atração ao macho. 
 
A raposa-do -Ártico mora no norte do planeta e quando é verão e a neve está derretendo, ela necessita de outra camuflagem para escapar dos predadores. Então, seu pelo branquinho vai caindo e sendo substituído por outro, mais curto e cor marrom, bem mais apropriado para se esconder entres as plantas com as quais se confunde.
 
Entre os pássaros, o canário é a ave que representa essa troca com mais intensidade. Suas penas são todas trocadas, devagar e sempre, de forma que ao seu redor forma-se um amontoado que os índios que ainda sobrevivem costumam recolher  para fazer enfeites para seus corpos ou suas armas- o arco, a flecha e o tacape. 
 
Por fim, o alce ganha a  cada verão um par de chifres que podem passar de 2 metros de uma ponta a outra. Os chifres anteriores, a maior das armas para este animal se defender, vão aos poucos amolecendo e caem, dando vez a outros. Muitos caçadores já encontraram pares antigos escondidos entre árvores.  

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