PREOCUPANTE

RMJ aumenta em 14% o gasto com fumo entre 2024 e 2025

Por Redação |
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O aumento no consumo de tabaco e derivados acende um alerta sobre a qualidade de vida da população da região
O aumento no consumo de tabaco e derivados acende um alerta sobre a qualidade de vida da população da região

Neste sábado, 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, data voltada à conscientização da população sobre os males causados pelo fumo. Mas, mesmo com a ampla divulgação de toda a informação sobre os riscos do hábito, o consumo de fumo vem crescendo, sobretudo entre jovens. Isso acontece no cenário nacional e também regional.

Dados do IPC Maps, estudo especializado em potencial de consumo, apontam que, até o fim deste ano, a população da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) deve gastar mais de R$ 230,6 mil em produtos derivados ou relacionados ao tabaco. O valor mostra alta de 14,3% em relação ao gasto de 2024, que foi de cerca de R$ 201,8 mil.

Na região, a alta de consumo mais considerável é na classe B, que, entre 2024 (R$ 71,4 mil) e 2025 (R$ 85,5 mil), terá alta de 19,6% no consumo de itens como cigarros, charutos, fumo para cachimbo, fumo para cigarros e outros artigos para fumantes, como fósforos, isqueiros, etc. Em segundo lugar, vem a classe C, que terá alta de 14%, de R$ 97,3 mil para R$ 110,8 mil. A classe A tem perspectiva para variação positiva de 8,2%, de R$ 16,2 mil para R$ 17,6 mil. Por outro lado, as classes D/E devem ter retração no consumo de -0,9%, entre 2024 (R$ 16,8 mil) e 2025 (R$ 16,7 mil).

Nacional

Ainda segundo o IPC Maps, no país, até o fim deste ano, brasileiros gastarão cerca de R$ 32,1 bilhões com produtos derivados ou relacionados ao tabaco. Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, esse valor representa uma alta de 10% em relação às despesas no ano passado, quando o setor movimentou R$ 29,2 bilhões. Só no Estado de São Paulo, as despesas com fumo somam R$ 10,9 bilhões. É importante lembrar que os dispositivos eletrônicos para fumar, como vapes e pods, embora tenham nicotina, não usam tabaco, então não se enquadram na pesquisa. Além disso, são proibidos no Brasil pela Anvisa, mesmo que amplamente consumidos.

E, ao contrário da perspectiva local, no Brasil, o maior aumento deve ser entre a classe A (14,9%), de R$ 1,88 bilhão em 2024 para R$ 2,17 bilhões em 2025, seguida pela B (11,7%), de R$ 8,33 bilhões para R$ 9,3 bilhões, C (9,1%), que no ano passado registrou R$ 13,95 bilhões em gastos e deve gastar R$ 15,22 bilhões neste ano, e D/E (8,1%), com alta prevista de cerca de R$ 5 bilhões para R$ 5,4 bilhões.

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