OPINIÃO

Transporte público: Anderson colocou o ovo em pé

Por Hélcio Costa | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 1 min
Diretor de Relações Institucionais de OVALE
Divulgação/PMSJC

Agora vai?
Depois de muitas idas e vindas, muitos tropeços e muitos atrasos, inúmeros riscos e desvios de rota, que quase entregaram o sistema a uma empresa pré-falimentar, e muita, muita dor de cabeça, parece que finalmente entra no prumo o processo de criação de um novo modelo de transporte público municipal em São José dos Campos. Demorou. Foram cinco anos de uma “novela” indigesta, cuja estreia deveria ter sido em 2020, mas, para valer, só vai começar a mostrar sua face real em setembro de 2025, quando os primeiros ônibus elétricos do sistema de transporte público municipal ganharem as ruas da cidade.

Vai dar certo?

Muitas coisas ainda precisam ser definidas, como, por exemplo, quem vai operar a frota e quanto tempo ainda vai durar a batalha jurídica travada entre governo e oposição sobre a mecânica da licitação. Mas, sim, existe a possibilidade cada vez mais concreta de o sistema entrar em operação em breve, criando uma nova lógica dentro dos modelos de transporte público existentes no país. No enredo dessa novela, iniciada no governo Felício Ramuth (PSD), a Prefeitura de São José dos Campos assinou, na semana passada, o contrato com a empresa Green Energy, que venceu a licitação para alugar 400 ônibus elétricos, com garantia legal de R$ 20,3 milhões apresentada pela empresa. Isso num contrato com duração de 15 anos, fixado em R$ 2,7 bilhões.

Enfim, a roda começou a rodar.

Com isso, verdade seja dita, coube ao prefeito Anderson Farias (PSD) colocar o ovo em pé nessa história, que, algumas vezes, parecia que não ir dar certo e na qual muita gente trabalhou. Até onde ela vai? Ah, essa é uma história ainda a ser escrita e que vale a pena ser acompanhada, passo a passo. 

Segue o baile...

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