
A terça-feira amanheceu impactada pela fumaça de queimadas em Campinas e região. A área central de Campinas e vários outros bairros da cidade foram tomadas pela névoa de incêndios e o forte odor característico.
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Segundo a CETESB, a qualidade do ar na metrópole está prejudica com índice considerado ‘Moderado’ no Centro e ‘Ruim’ na Estação de Monitoramento da Vila União.
A nuvem de fumaça também foi registrada em cidades da região, como Sumaré, Nova Odessa e Paulínia.
De acordo com as imagens via satélite do Painel do Fogo do CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), a região tinha um incêndio de grandes proporções ativo durante a madrugada em área de pastagem em Valinhos, próximo à Rodovia Dom Pedro I.
O sistema mostra que uma área de 369 hectares estava em chamas em uma ocorrência de mais de 12 horas de duração.
A situação lembrou o cenário do dia 23 de agosto, quando uma forte nuvem de fumaça mudou completamente o céu da região, encobriu o sol daquela tarde e fez cair uma “chuva de fuligem”. O motivo foi a série de incêndios registrados em todo o estado de São Paulo, principalmente na área de Ribeirão Preto.
Alerta da Defesa Civil
A Defesa Civil alerta para o risco de incêndios florestais na região de Campinas entre esta terça-feira, 3 de setembro, e sexta-feira, 6 de setembro. Condições meteorológicas, com temperatura máxima na casa dos 36°C e umidade relativa do ar abaixo dos 20%, com rajadas de vento forte, podem favorecer o início espontâneo, propagação e intensificação dos incêndios.
A recomendação da Defesa Civil é redobrar a atenção em áreas de vegetação seca. Destaca-se que colocar fogo no mato é um crime ambiental, passível de sanções penais e administrativas. Além disso, causa danos irreparáveis à fauna, flora e a população da região.