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'Me sinto honrada', diz Rebeca sobre reverência no pódio

da Folhapress
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Luca Castro/Fotoarena/Folhapress
As americanas exaltaram a vitória de Rebeca Andrade no pódio
As americanas exaltaram a vitória de Rebeca Andrade no pódio

 "Foi com muito carinho, me sinto muito honrada. É uma honra estar do lado dela [Biles], a gente conversa", disse a ginasta.

Rebeca se recuperou da 4ª colocação na trave, um desempenho abaixo do esperado, para conquistar o ouro no solo.

Segundo ela, a ausência no pódio da primeira final não pesou no solo.

"São coisas que acontecem. São preocupações que quem vê de fora tem, mas não me atrapalhou. Estava focada no solo. Não é só vencer, mas vencer minha cabeça."

"Não pensei em nada", disse sobre esperar as notas das adversárias na prova de solo, em que foi a segunda a se apresentar.

Com seis medalhas, Rebeca é agora a maior medalhista olímpica do Brasil.

"Vou voltar à minha vida, aos meus cachorros, mas entendo a grandiosidade de ser a maior atleta. Eu tô muito feliz e honrada. Foi muito difícil, agradeço a equipe", disse.

Ela finalizou indicando que foi campeã em sua possível despedida do aparelho: "Eu espero que seja meu último solo".

Biles diz não estar chateada

Depois de ficar de fora do pódio da trave e levar com a prata no solo, dois resultados abaixo do esperado, Biles diz que continua orgulhosa.

"Foi um dia louco. Estamos exaustas depois de uma semana competindo. Mas não estou chateada. Estou bastante orgulhosa de mim mesma.", afirmou a ginasta norte-americana.

Ela rasgou elogios à sua principal adversária:

"Amo a Rebeca. Ela é uma ótima pessoa e ainda melhor ginasta. Ela me mantém na ponta dos cascos. Estou empolgada pelo que ela tem pela frente. Agora ela tem que descansar. Ela é incrível"

Sobre a reverência que fez para a brasileira no pódio, junto com Chiles, Biles disse que era o certo a se fazer.

"[Rebeca] Ela é tão incrível. Falamos: vamos fazer agora. E fizemos. Ela sempre tem a torcida com ela. Era a coisa certa a fazer"

Para Biles, o saldo de sua trajetória desde a desistência em Tóquio é a redenção:

"Colocar a saúde mental em primeiro lugar cria longevidade. Sim, foi um tour de redenção. Não deixamos nada para trás, fizemos o trabalho. Não poderia ter pedido uma Olimpíada melhor. Obrigado, Paris"

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