
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) chamou de ‘fake news’ a versão do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) sobre o ponto eletrônico. Os servidores técnico-administrativos da Universidade entraram em greve nesta segunda-feira, 28, contra a implementação do aparelho.
Os servidores alegaram que o ponto eletrônico força o servidor a iniciar o ano devendo horas das emendas de feriados e recesso de fim de ano. “Isso significa que, na média, você vai ter que pagar 80 horas por ano”.
De acordo com a Universidade, o aparelho, na verdade, “não suprime direitos dos servidores e não altera os regimes de concessão de horas extras, de recessos ou de pontos facultativos e tais concessões não afetarão o banco de horas”.
A Unicamp afirmou que a versão do STU faz parte “de um conjunto de desinformações e notícias falsas sobre o processo de implantação do Controle Eletrônico de Frequência”.
Ainda, em nota, a Unicamp informou que a decisão é uma exigência do Ministério Público, ratificada por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta. “Coube à Universidade organizar a forma e o cronograma de implantação. Tal implantação ocorrerá de maneira gradual, planejada e em diálogo com os diversos órgãos e unidades da Unicamp”.
Sobre o formato do controle, a Universidade disse que será preferencialmente realizado via telefone celular. “A Unicamp tem um sistema computacional de gestão de pessoas, licitado há anos, com todos os cuidados legais e usará esse sistema com a adição do módulo de controle de frequência”.
Por fim, a reitoria negou que dificulta os encontros com os trabalhadores, uma vez que “o STU foi oficialmente convidado, mais de uma vez, a discutir as condições de implantação do controle eletrônico de frequência e se negou formalmente a participar do processo”.
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Rafael Oliveira Jorge 30/08/2023Noticia mal feita e tendenciosa... Jornanilismo de quinta categoria O Reitor quem mente e vcs não conferem. O ponto eletronico é seletivo, estão escluidos os professores, chefes e médicos e na USP, os funcionários pagam mais de 80 horas por ano dos pontos facultativos.