Semana após semana, uma cena se repete por diversas ruas de Campinas: obras da Sanasa. Com isso, em cada uma das manutenções, inúmeros moradores ficam sem fornecimento de água por pelo menos 24 horas. Mas, afinal, o que explica essa quantidade de intervenções?

Foi criado em 1994 o ‘Campinas 2030 - Programa de Segurança Hídrica de Campinas’. Entre os objetivos, está a Aceleração do Programa de Redução de Perdas de Água no município. Portanto, desde então, a Sanasa iniciou a troca das redes antigas por tubulações novas.

Entre 1994 e 2020, o programa trocou 450 quilômetros de redes. No atual quadriênio, entre 2021 e 2024, o objetivo da Sanasa é repetir o índice e substituir novos 450 quilômetros. Até o momento, de acordo com a empresa, foram substituídos 270.

O novo equipamento, fabricado em polietileno de alta densidade, tem durabilidade de 50 anos. “Estas obras resultam em mais eficiência do sistema de abastecimento. Significa dizer que, após instaladas, não haverá mais rompimentos nas redes de água”, afirmou a Sanasa, por meio de nota.

Para que a troca aconteça, contudo, é necessário que os registros estejam fechados durante o período de obra. Por isso o corte no fornecimento das regiões que recebem a intervenção. Somente nesta semana, 3.606 imóveis dos bairros Jardim Eulina, Jardim das Paineiras e Região de Sousas serão afetados.

“(É como) trocar uma torneira, por exemplo: para o vazamento não atrapalhar o trabalho e permitir que seja realizado, o registro de água do imóvel tem que ser fechado. Portanto, as interrupções no fornecimento são necessárias”, comparou.