Outra concessão
A prefeita Suéllen Rosim (PSD) surpreendeu na noite desta quinta-feira (4) ao anunciar, ao lado da secretária de Meio Ambiente do Governo do Estado, Natália Resende, uma provável nova Parceria Público-Privada (PPP), desta vez com um plano ousado de captar água no Rio Tietê visando, como elas disseram, garantir a segurança hídrica do município definitivamente.
Obra de R$ 1 bilhão
A notícia, dada em primeira mão pelo JCNET, logo após a reunião ocorrida na prefeitura, causou alvoroço e iniciou discussões momentos após ser publicada. O assunto também será repercutido no programa Café com Política desta sexta-feira (5), com os vereadores André Maldonado (PP) e Estela Almagro (PT). O valor estimado é de R$ 1 bilhão, com participação do governo do Estado, em formato de PPP que ainda será melhor divulgado.
Polêmica antiga
Além do impacto político e financeiro que o anúncio causa, ressuscita uma ideia - a de buscar água do Rio Tietê - que é discutido há décadas na cidade, com posições pró e contra e discussão interminável sobre a viabilidade técnica de tal obra. Afinal, seriam 48 quilômetros de uma adutora para trazer água a Bauru, entre outros equipamentos caríssimos, como a estação de captação. Leia a matéria completa no link https://sampi.net.br/bauru/noticias/2946934/politica/2025/12/suellen-fara-ppp-de-r-1-bilhao-para-captar-agua-no-tiete-
Vai republicar
E a prefeita Suéllen Rosim informou, também nesta quinta, mais cedo, em entrevista na TV TEM, que o governo vai corrigir e republicar o edital de licitação para a concessão do tratamento de esgoto e drenagem urbana de Bauru, após nova decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que decidiu, na última quarta-feira (3), não ser possível o prosseguimento da concorrência com o atual edital.
Com drenagem
Ela afirmou que fará as correções e ressaltou que a drenagem urbana vai permanecer no contrato, ou seja, a empresa ou consórcio que vencer a licitação do tratamento de esgoto terá também a obrigação de resolver o problema das enchentes, podendo até contratar outra empresa para esta obra e serviço, se for o caso. O que o TCE rejeitou foi o fato de a prefeitura exigir no edital que os participantes tenham atestados com capacidade técnica para construir e operar sistemas de drenagem. Esse atestado não mais será exigido.
Márcio Teixeira
O vereador Márcio Teixeira (PL) foi parar na UPA Mary Dota, nesta quinta-feira à tarde, com um quadro de estresse emocional e dores no peito. Foi atendido seguindo os protocolos, fez todos os exames necessários (deram negativo) e por volta de 21h30 foi liberado. Antes de passar mal, ele havia publicado um vídeo nas redes sociais demonstrando muita indignação com o corte de árvores muito antigas em uma área próxima à UPA onde ficou internado.
“Arboricídio”
A vereador Estela Almagro (PT) foi visitá-lo e constatou in loco a supressão das árvores. Em vídeo nas redes sociais, mostrou-se surpresa e indignada com os cortes e falou em ‘arboricídio’. Ela e o próprio Márcio deverão pedir explicações à prefeitura sobre a autorização para a derrubada das árvores, se é que ela foi dada pelo governo.
Rodízio ‘surpresa’
Vereadores da base governista reclamaram na tarde desta quinta da falta de informações sobre a reativação do rodízio de água nas regiões atendidas pelo Rio Batalha. Eles disseram que gostariam de ter sido avisados pelo DAE e não pela imprensa, no caso o JCNET, que publicou a informação durante a tarde. O DAE não havia encerrado o rodízio oficialmente, mas apenas suspendido.
Não estava cancelado
O baixo nível da lagoa de captação na quarta-feira, chegando perto de dois metros, fez a autarquia reativar o rodízio. Não faltaram queixas da população, principalmente das regiões das vilas Industrial e Falcão, que entraram em contato com o JCNET para dizer que estavam sem água há pelo menos dois dias. A prefeitura disse que teve problema em poços e isso agravou o problema.