16 A 4

Câmara rejeita Processante contra Suéllen por crise da água

Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Pedro Romualdo/Câmara Bauru
Sessão prossegue após votação
Sessão prossegue após votação

A Câmara Municipal de Bauru rejeitou no começo da tarde desta segunda-feira (6) um pedido de instalação de Comissão Processante (CP) contra a prefeita Suéllen Rosim (PSD), feito pelo vereador Eduardo Borgo (Novo).

Foram 16 votos contrários e 4 favoráveis. O autor do pedido (Borgo) não votou, por força do Regimento Interno. Em seu lugar assumiu, apenas para esta votação, o suplente Claudemir Vella (Novo). Votaram contra os vereadores: Marcelo Afonso (PSD), Milton Sardin (PSD), Junior Rodrigues (PSD), Dário Dudário (PSD), Cabo Helinho (PL), Márcio Teixeira (PL), Mané Losila (MDB), Sandro Bussola (MDB), Arnaldo Ribeiro (Avante), Edson Miguel (Republicanos), Beto Móveis (Republicanos), Natalino da Pousada (PDT), André Maldonado (PP), Julio Cesar (PP), Pastor Bira (Podemos) e Emerson Construtor (Podemos). Foram favoráveis os vereadores Claudemir Vella (Novo), Estela Almagro (PT), José Roberto Segalla (União) e Junior Lokadora (Podemos).

Borgo protocolou o pedido de CP no dia 29 de setembro por suposta omissão no cumprimento do Plano Diretor de Águas (PDA), instituído em 2019.  O vereador sustenta que, mesmo após receber R$ 100 milhões de uma decisão judicial e aprovar empréstimo de R$ 40 milhões para perfuração de poços, a atual administração não apresentou soluções concretas para amenizar a falta de água.

O parlamentar fundamenta o pedido em relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) instaurada em 2021, que apontou negligência de gestões anteriores na execução do plano, considerado essencial para enfrentar a crise hídrica. Borgo sustenta que, mesmo após receber R$ 100 milhões de ação judicial e aprovar empréstimo de R$ 40 milhões para perfuração de poços, a atual administração não apresentou soluções concretas para amenizar a falta de água.

Em sua defesa, a Prefeitura de Bauru argumenta que o município cumpre o Plano Diretor de Águas (PDA), e ainda realiza obras que vão além do previsto no PDA.  "Bauru enfrenta sucessivas crises de falta de água há mais de 15 anos. Alguns anos com crises bastante prolongadas, como em 2014, 2020 e 2024, devido ao volume menor de chuvas. O atual governo assumiu com quase 40% da população dependendo do Rio Batalha. Em quatro anos e meio, a dependência foi reduzida para 27%, com investimentos em oito novos poços, três reservatórios, interligações e setorizações. Regiões inteiras saíram da dependência do Rio Batalha, como a Vila Dutra e o Jardim Bela Vista. O Centro e a Zona Sul agora recebem água do Rio Batalha apenas como reforço, tendo como principal abastecimento os poços", informou nota enviada ao JCNET há alguns dias.

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